sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

[NOTÍCIA] Nova tecnologia corrige anomalias congénitas

  Uma tecnologia inovadora desenvolvida pela iSurgical 3D, uma spin-off da Universidade do Minho, venceu, na passada terça-feira, o Prémio de Empreendedorismo Start 2009.

  O dispositivo permite fazer próteses cirúrgicas modeladas para correcção do pectus excavatum, uma anomalia congénita caracterizada por uma depressão do esterno e costelas na frente do tórax, com grau de severidade muito variável.
  A deformidade é conhecida entre os leigos como “peito escavado”, “tórax escavado”, entre outros, e é considerada mais frequentemente como um problema estético. No entanto, estudos recentes têm mostrado casos nos quais a deformidade prejudica funções cardíacas e respiratórias. O pectus excavatum ocorre com uma incidência que varia entre 1/300 a 1/400 nascimentos, tendo os homens uma taxa três vezes superior à das mulheres.
  A correcção cirúrgica que actualmente existe é demorada e deixa muitas vezes na prótese imperfeições que provocam incómodo ao paciente e tornam mais demorado o período de adaptação.
  As oportunidades deste novo produto da iSurgical 3D residem essencialmente na diminuição dos tempos de internamento e da intervenção cirúrgica, reduzindo ainda significativamente o custo da cirurgia de correcção, que passará dos actuais cinco mil euros para 1850 euros.
  É a terceira vez consecutiva que ideias de negócio originadas na UM são galardoadas com o Prémio de Empreendedorismo Start: a Stemmatters foi a premiada em 2007, e a WeAdapt venceu a edição de 2008.

Origem: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=37509&op=all (27/09/2009)

  Reflexão
  O uso da tecnologia em favor das descobertas em medicina tem verificado um acréscimo. Esta junção tem levado ao aumento de descoberta das causas das doenças, e tem ajudado na descoberta de cura nas mesmas. Naquelas em que não se verifica a descoberta da cura, encontram-se terapias , que ajudam o paciente a levar uma vida normal.
  Para os portadores desta doença,pectus excavatum, chegam notícias de fim da dor e à redução de problemas pulmonares e cardiovasculares.
  É com grande entusiasmo e felicidade que saliento o facto de esta “tecnologia inovadora” ter sido desenvolvida por portugueses na Universidade do Minho. Vê-se assim o esforço que estão a ter para ajudar no campo da medicina, e contribuindo mundialmente para o avanço da tecnologia.

Por: Dulce Teixeira

[NOTÍCIA] Doença de Huntington: Descoberta da doença pode vir a ser feita precocemente

  A identificação de uma anomalia sanguínea ligada à perda de peso observada na doença de Huntington pode servir para melhor seguir a evolução desta doença neurodegenerativa, segundo um estudo.
  Este estudo "abre as vias para novas abordagens terapêuticas", afirma a equipa de Alexandra Durr, do Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica (Inserm), cujos trabalhos surgem na revista PLoS One, com data de hoje.
  Estes investigadores identificaram uma anomalia plasmática (uma diminuição da aminoácidos, componentes que formam as proteínas) associada à perda de peso nos doentes ainda numa fase precoce da doença.
  A anomalia sanguínea foi também detectada em pessoas portadoras da anomalia genética mas que não apresentavam ainda sinais neurológicos.
  Este parâmetro biológico simples - a diminuição da taxa de aminoácidos (ditos ramificados) cada vez mais evidente ao longo do avanço da doença, medido graças a uma recolha de sangue - poderia permitir "seguir melhor a evolução da doença, quem sabe até detectá-la precocemente", afirmam os investigadores.
  A doença de Huntington é uma doença neurodegenerativa hereditária incurável, que chega a ser fatal.
  Geralmente a doença surge entre os 30 e os 50 anos através de perturbações de comportamento e movimentos anormais, seguidos de perturbações intelectuais e demência.
  O estudo abrangeu um grupo de 32 pacientes num estado precoce da doença e também pessoas portadoras de anomalias genéticas mas que não apresentavam ainda sinais neurológicos (estado da doença chamado de pré-sintomático) e 21 indivíduos saudáveis que serviram como grupo de comparação.

Origem: Jornal de Noticias, http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=702824

  Reflexão:
  A recente descoberta de como as proteínas actuam no ser humano permite descobrir precocemente como evoluiu a doença de Huntington. Esta doença , hereditária e fatal foi descoberta por George Huntington em 1872 , porém só em 1993 foi descoberto o gene causador da doença. Nos dias que correm além de uma análise da incidência da doença a níveis hereditários , com uma análise ao sangue pode-se descobrir precocemente se se é portador da doença. Assim, o doente poderá mais cedo iniciar a medicação que o ajudará a minimizar os sintomas da doença. Contudo , não existe ainda uma cura, o qual se deve ao facto de ser uma doença hereditária.
  Conclui-se que a descoberta de como anomalias de constituintes do corpo humano podem alterar significativamente o comportamento do mesmo.

Por: Dulce Teixeira

domingo, 13 de dezembro de 2009

[Relatório 0] Como extrair e visualizar as moléculas de DNA?

  Nesta actividade laboratorial, obteve-se DNA de um kiwi a partir de alguns processos que nos permitiram chegar ao nosso objectivo.

  Para esta actividade laboratorial, foi indispensável o conhecimento da teoria celular, que indica que todos os seres vivos são constituídos por células.
  Os princípios, que tomaram papel principal na compreensão da actividade e do seu objectivo, são os seguintes: a célula é a unidade básica estrutural e funcional dos seres vivos; todas as células provêm de células pré-existentes; a célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e hereditariedade dos seres vivos; existem dois tipos de células: procariotas e eucariotas, e estas últimas podem ser animais ou vegetais; todas as células possuem ADN; o kiwi é um ser vivo multicelular constituído por células eucarióticas vegetais; é no núcleo das células do kiwi que se encontram as moléculas do ADN; estas encontram-se unidas a proteínas específicas, formando a cromatina; a técnica da extracção do DNA consta fundamentalmente em duas etapas: ruptura das membranas celulares (o detergente da louça, como o solvente de gorduras, destruirão a membrana plasmática formando fosfolípidos) e separação da cromatina dos restantes componentes celulares. O cloreto de sódio tem a função de manter a estabilidade iónica da solução.

  Juntamente com os princípios, é necessário ter conhecimento do significado de alguns conceitos. Tais conceitos são: DNA, fosfolípidos, célula, proteínas, membrana celular, organelos celulares, trituração, filtração, medição, kiwi, cromatina, célula eucariótica e núcleo.
  Após se seguir o procedimento experimental, conseguiu-se obter o DNA do kiwi num tubo de ensaio. Este parecia-se com um novelo de lã suspenso em álcool. Utilizou-se o álcool como substância para se obter o filamento em suspensão pois a molécula de DNA não é solúvel neste composto. Obteve-se 2 filamentos de DNA em 2 tubos de ensaios diferentes a partir de um preparado de kiwi que se fez. Com um dos tubos de ensaio, colocou-se um corante para que houvesse uma melhor distinção do novelo de DNA suspenso na solução.
  No fim da actividade, os objectivos da actividade foram concluídos, a questão-foco foi respondida (“Como extrair e visualizar as moléculas de DNA”) e o problema ficou resolvido, sendo a actividade realizada e concluída com sucesso.
Origem (imagem): http://4.bp.blogspot.com/_yY9w3boJ5h0/Sr0g7fRPNYI/AAAAAAAAACU/OJoWhuVtAwo/s320/Foto0128%5B2%5D.jpg

Por: Fábio Costa

Reprodução assexuada

Reprodução assexuada
Vantagens:
- Assegura a formulação de clones (a mitose é o único agente do processo);

- Como só é necessário um progenitor há poupança de energia;

- Rápida, logo conduz a um desenvolvimento elevado da descendência, que leva a uma rápida dispersão das populações;

- Os descendentes são iguais entre si e aos progenitores, assegurando, assim, a estabilidade genética;

- Podemos escolher o tipo de variedade de plantas que queiramos (suas características) e reproduzi-las em grande quantidade, de um modo rápido e estando as características dos descendentes asseguradas (ponto de vista económico).

Desvantagens:
- Diversidade praticamente inexistente entre os indivíduos da espécie;

- Não favorece a evolução da espécie;

- Difícil adaptação da espécie a mudanças ambientais (perigo para a sobrevivência da espécie).

Vários tipos de reprodução sexuada
Bipartição/ cissiparidade/ divisão binária/ divisão simples - divisão de um ser em dois com idênticas dimensões.


Germulação ou gemiparidade - formação de uma ou mais saliências, os gomos ou gemas, que se desenvolvem e separam, formando novos seres.



 Esporulação - formação de células reprodutoras, os esporos, cada um dos quais pode originar um novo indivíduo.



Fragmentação - separação de fragmentos do corpo, originando cada indivíduo por regeneração.


Partenogénese - formação de novos indivíduos exclusivamente a partir de gâmetas femininos.


Divisão múltipla/ pluripartição/ esquizogonia - o núcleo da célula mãe divide-se dando origem a vários núcleos. Estes rodeiam-se no citoplasma e numa membrana, dando origem às células filhas, que são libertadas aquando o rompimento da membrana da célula mãe.



Multiplicação vegetativa - formação de novos seres a partir do desenvolvimento de certas estruturas vegetativas, como raízes, caules e folhas.

Natural:
- Folhas

- Raízes

- Caules aéreos: estolhos

- Caules subterrâneos: rizoma, tubérculos, bolbos.

 

Artificial:
- Estaca

- Enxertia

- Mergulhia ou alporquia

Estaca - introdução de ramos no solo, a partir dos quais aparecem raízes e gomos que dão origem a uma nova planta.
 

Mergulhia - dobra-se o ramo até enterrá-lo no solo. A parte enterrada cria raízes e origina um nova planta independente.

Enxertia - junção das superfícies de duas plantas diferentes.

- Cavalo – a parte que recebe o enxerto;

- Garfo – a parte que dá o enxerto.

• Enxertia por borbulha;


• Enxertia por encosto;


• Enxertia por garfo.



Origem (imagens):
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http://www.prof2000.pt/users/joseduarte/santana/ficha_cn_1/imag/batata.jpg

http://www.sct.embrapa.br/dctv/2005/img/pulgao2_Paulo_Kurtz.gif

http://img.alibaba.com/photo/200944758/Fiberglass_Vine_stakes_and_rods.jpg

http://assumpreto.zip.net/images/philgr02.jpg

http://fotos.sapo.pt/38bGVZ7LQEka71WetfLM/

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http://www.ucm.es/info/parasito/Trypanosoma.jpg

http://www.prof2000.pt/users/esf_cn/alporquia.JPG

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Por: Ana Pires

[NOTÍCIA] “Cooperação entre bactérias pode servir para fins médicos"

  Estudo de portugueses publicado da revista Current Biology

 Biológos portugueses estudaram as relações de cooperação entre bactérias para compreender melhor a ecologia microbiana e perceber como poderão ser manipuladas para fins médicos ou de biotecnologia. As bactérias cooperam por intermédio da produção de proteínas segregadas para o meio ambiente, mas algumas limitam-se a aproveitar o trabalho das outras, agindo como parasitas na comunidade microbiana, segundo um estudo, publicado da revista Current Biology.
  "Isso levanta um problema evolutivo importante, na medida em que as bactérias oportunistas se reproduzem mais e, com o tempo, levam as cooperadoras à extinção", explica o principal autor do trabalho, Eduardo Rocha.
  A questão que se coloca, segundo este investigador do Instituto Pasteur, em Paris, é saber, no contexto de uma comunidade condenada a desaparecer por conter apenas parasitas, como poderá persistir a cooperação.
  Essa cooperação é importante em muitas circunstâncias, como por exemplo na produção de biofilmes que facilitam a resistência aos antibióticos, numa melhor exploração do hospedeiro ou no favorecimento da exclusão de bactérias patogénicas do Homem. Como sublinha Eduardo Rocha, "a cooperação é muito frequente tanto na natureza como entre os microrganismos que habitam o corpo humano, onde são benéficos na sua maioria, mas podem ser também uma importante fonte de virulência".
  Compreender como se mantém ou se perturba essa cooperação, na sua perspectiva, "é essencial perceber a ecologia microbiana e como a manipular para fins médicos ou de biotecnologia". Perturbar essa cooperação através de manipulação genética tanto pode facilitar uma terapia como perturbar interacções positivas entre bactérias benéficas, abrindo a porta a bactérias patogénicas.

Teresa Nogueira
Neste trabalho, de que é primeira autora Teresa Nogueira, investigadora do Centro de Biologia Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, foi usado um modelo matemático que prevê uma cooperação positiva entre bactérias se estas partilharem um gene para o mesmo bem comum, neste caso a produção da proteína segregada.
  Entre os microrganismos com estas características estão os plasmídeos, que são os principais vectores de resistência a antibióticos.
  O modelo parte da análise da presença de genes que codificam para bens comuns em genomas de Escherichia coli, a mais estudada das espécies bacterianas. São as primeiras a colonizar o estômago de bebés e existem entre 100 e 1 000 milhões em cada humano adulto.”

Origem: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=37761&op=all#cont

Reflexão:

  Pouco há a acrescentar quanto ao conteúdo desta matéria, creio que está bem explicada e estruturada. É importante reter que quando falamos em bactérias não estamos a falar de algo maléfico, mas sim com tendência a serem úteis ou não para os organismos hospedeiros.
  Este assunto em causa é ainda bastante fresco e até de difícil interpretação, porém quis publicar esta notícia mesmo para frisar que a ainda se faz ciência em Portugal e por PORTUGUESES. A ciência, em Portugal, está viva e dá provas do seu trabalho.

Por: Ana Pires

[Relatório 3] Como ocorre a reprodução sexuada nas plantas com flor?

  Para esta actividade laboratorial é necessário a seguinte teoria: reprodução sexuada nas plantas angiospérmicas (com flor).

  Os princípios, que vão em seguida ser enumerados, conduzem-nos à teoria apresentada, tendo obviamente tudo mais delineado e concreto. Os princípios são então: os agentes de polinização são o vento e os insectos (os mais dominantes); para que ocorra fecundação tem que existir gâmetas masculinos (anterozóides) e gâmetas femininos (oosferas); nas plantas os órgãos reprodutores são os estames e os carpelos; o carpelo é constituído pelo estigma, estilete e pelo o ovário; o estame é constituído pela antera e pelo o filete; no interior do ovário formam-se os gâmetas femininos, em estruturas pluricelulares chamadas óvulos; no interior de sacos polínicos das anteras são produzidos grãos de pólen; as estruturas reprodutoras permitem o desenvolvimento das sementes.
  Se pretendermos ser mais concretos quanto aos termos que são aplicados e essenciais na actividade temos: reprodução sexuada, carpelo, estame, estigma, estilete, ovário, antera, filete, gametângios, grãos de pólen, flor (neste caso cora de rei), sacos polínicos, planta monóica, angiospérmicas, polinização cruzada, gâmetas, semente, polinização, dióicos.
  Deverá ser seguido o seguinte protocolo para dar resposta à nossa questão foco.
  1º Observou-se a flor que se encontrava no tabuleiro. Efectuou-se um esquema legendado dessa flor.
  2º Cortou-se um estame, observou-se à lupa e fez-se um esquema legendado.
  3º Efectuou-se um corte transversal da antera, observou-se à lupa e fez-se um esquema legendado.
  4º Cortou-se um carpelo e fez-se um esquema legendado.
  5º Fez-se um corte transversal do ovário, observou-se à lupa e fez-se um esquema legendado.
  No final da actividade deverão ser desenhados cinco esquemas: 1ªfig. Flor, 2ª fig. Estame; 3ª fig. Carpelo, 4ª fig. Ovário, 5ª fig. Antera em corte, tudo devidamente legendado e com respectivas ampliações. Neste caso os resultados obtidos foram os seguintes:



Ampliação total = Ampliação objectiva x ampliação ocular

                         = 4 x 10 = 40x

  No final desta actividade podemos tirar algumas ilações tais como: a planta em causa é monóica, logo possui ambos órgãos reprodutores. O órgão feminino (carpelo) é constituído pelo ovário, onde se encontram as oosferas, pelo o estilete que liga o estigma ao ovário e onde circula o gâmeta masculino (que se dirige ao ovário) e pelo o estigma, parte da planta que recebe o gâmeta masculino. A parte masculina da planta é o estame que é constituído pela a antera, onde se localizam os sacos polínicos e pelo o filete que suporta a antera. Sendo que a reprodução se realiza através da fecundação dos gâmetas é necessário que estes se encontrem através da polinização. A fisionomia da planta observada demonstra a existência de tépalas, porque não tem sépalas. Os grãos de pólen estão contidos nos sacos polínicos e os óvulos nos ovários, nesta actividade podemos observar 4 sacos polínicos e 6 óvulos.
  A reprodução neste tipo específico de plantas realiza-se através da polinização cruzada ( transporte de grãos de pólen para os órgãos femininos de outras flores da mesma espécie), uma vez que o estigma se encontra acima das anteras, sendo mais difícil a autofecundação. Quando os gâmetas masculinos entram em contacto com o estigma têm que ser transportados até ao ovário, através de tubos polínicos que se criam no estilete. Estes penetram num óvulo induzindo a fecundação.

Por: Ana Pires

sábado, 12 de dezembro de 2009

Mitose vs Meiose


  Mitose é o processo pelo qual as células eucarióticas dividem os seus cromossomas entre duas células filhas. Este processo dura, é dividido em quatro etapas: profase, metafase, anafase e telofase. É uma das fases do processo de divisão celular, sendo a divisão nuclear das células, ou fase mitótica do ciclo celular.
  É precedida pela interfase onde ocorre a replicação do ADN para que no final do processo mitótico as duas células filhas possuam a mesma informação genética e a mesma quantidade de ADN da célula inicial.
  As fases da mitose são caracterizadas por:

  Prófase
  No início da mitose, numa célula diplóide, o centrossoma (conjunto dos dois centríolos) e os cromossomas encontram-se duplicados. Na prófase os cromossomas condensam, tornando-se visíveis ao microscópio óptico. Cada cromossoma é constituído por dois cromatídios unidos pelo centrómero. Depois, os centrossomas deslocam-se para pólos opostos da célula, iniciando-se, entre eles, a formação do fuso acromático. Entretanto, o invólucro nuclear desorganiza-se e os nucléolos desaparecem.

  Metáfase
  A metáfase é a fase mitótica em que os centrómeros dos cromossomas estão ligados aos microtúbulos do fuso acromático, que provem dos centríolos. Os cromatídios tornam-se bem visíveis e logo em seguida partem-se para o início da anáfase. É nesta altura da mitose, que os cromossomas condensados se alinham no centro da célula, formando a chamada placa equatorial.

  Anáfase
  Quebram-se os centrómeros, separando-se os dois cromatídios que passam a formar dois cromossomas independentes. Os microtúbulos ligados a estes dois cromossomas encolhem, o que faz com que estes se afastem (migrem) para os pólos opostos da célula - ascensão polar dos cromossomas-filhos. O que leva a que no final em ambos os pólos haja o mesmo número de cromossomas com o mesmo conteúdo genético e igual ao da célula mãe.

  Telófase
  Na Telófase os cromossomas descondensam e um novo invólucro celular organiza-se. Durante a telofase os cromossomas descondensam tornando-se menos visíveis. O invólucro nuclear reorganiza-se em torno de cada conjunto de cromossomas e reaparecem os nucléolos. O fuso acromático desaparece e dá-se por concluída a mitose.

Origem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitose

Imagem retirada de: http://4.bp.blogspot.com/_1oJSjOaWsdU/SbBjdPbBhrI/AAAAAAAAABg/tfpep0oq3Qk/s320/mitose.gif

 
  Meiose é o tipo de divisão celular que leva à redução do número de cromossomas para metade, no qual ocorrem duas divisões nucleares sucessivas — Divisão I e Divisão II. Deste modo originam-se quatro células-filhas com metade do número de cromossomas da célula inicial, devido à separação dos cromossomas homólogos. Tendo cada célula-filha apenas um cromossoma de cada par de homólogos, esta é denominada célula haplóide (n).
  A intérfase, que precede a Meiose, é idêntica à que precede a mitose.

  Divisão I ou Divisão Reducional

  Separação de homólogos, [2n] ----> [n]

  Prófase I
  Fase de grande duração, os cromossomas - já com as dois cromatídios - tornam-se mais condensados. Ocorre o emparelhamento dos cromossomas homólogos, formando um Bivalente, ou Tétrada Cromatídica (4 cromatídios). Durante a Sinapse, podem surgir pontos de cruzamento entre as cromatídios dos cromossomas homólogos – Pontos de quiasma ao nível do qual podem ocorrer trocas de segmentos dos Bivalentes – Crossing-over (que contribui para o aumento da variabilidade dos descendentes). Desaparece o núcleo e forma-se o fuso acromático.

  Metáfase I
  Os bivalentes ligam-se aos microtúbulos do fuso acromático pelo centrómero, com os pontos de quiasma no plano equatorial e os centrómeros voltados para os pólos opostos.
  Deve-se ter em conta que a orientação de cada par de homólogos em relação aos pólos é ao acaso independentemente de a origem dos cromossomas ser materna ou paterna.

  Anáfase I
Ocorre a separação dos cromossomas homólogos Cada cromossoma, com os seus cromátidios-irmãos, migra para os pólos.

  Telófase I
  Os cromossomas, após atingirem os pólos do fuso, tornam-se mais finos e forma-se em torno deles um núcleo (haplóide).

  Citocinese
  Pode não ocorrer – leva à formação de duas células haplóides

  Divisão II ou Divisão Equacional

  Separação dos cromatídios
 
  Prófase II
  É mais rápida que a prófase I. Os cromossomas tornam-se mais condensados (caso tenham descondensado na telófase I), desaparece o núcleo e forma-se o fuso acromático.

  Metáfase II
  Os cromossomas ficam dispostos com os centrómeros no plano equatorial e com os cromatídios voltadas cada um para seu pólo, ligados ao fuso acromático.

  Anáfase II
  Quebram-se os centrómeros, separando-se as duas cromatidios, que passam a formar dois cromossoma independentes e ascendem para os pólos opostos.

  Telófase II
  Ao atingir os pólos, os cromossomas descondensam-se, formando quatro células haplóides.



Origem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Meiose

Origem (imagem): http://www.esec-odivelas.rcts.pt/BioGeo/Fichas%20unidade%206/001.JPG

Por: Diana Peixoto

[Relatório 2] Reprodução assexuada – qual a estratégia reprodutora dos bolores e leveduras

  No dia, 2 do mês de Novembro do presente ano lectivo, a nossa turma, E do 11º ano, realizou uma actividade experimental, na qual se pretendia compreender dois tipos de reprodução assexuada, bolores do pão – esporulação, e leveduras – gemulação ou gemiparidade.
  Com esta actividade podemos observar ao microscópio óptico composto e à lupa estes dois processos de reprodução.
  Observam-se, em leveduras, gemas formadas a partir do progenitor, que irão originar novos indivíduos.
  A gemulação é um processo de reprodução assexuada que tem por base a criação de gemas ou gomos a partir do progenitor através de mitoses sucessivas, depois de criados esses gomos libertam-se originando um novo individuo geneticamente igual ao progenitor.Com a realização desta actividade experimental podemos visualizar esse processo de forma clara.
  Coma análise das observações conclui-se que este processo é bastante rápido, pois em pouco tempo várias leveduras criam os seus próprios gomos, aumentando em grande escala o número de indivíduos.
  Por outro lado observámos também os filamentos de bolor e respectivos conceptáculos produtores de esporos, que, depois de criados (através de meiose) amadurecidos e libertos, germinam originando novos indivíduos.
  Neste tipo de reprodução assexuada formam-se células reprodutoras, os esporos, que são formados nos esporângios através da meiose que ocorre nas células-mãe de esporos. Nesta fase da actividade podemos observar os filamentos do bolor e a germinação de esporos.
  Com esta actividade experimental podemos compreender melhor a reprodução assexuada e os processos que esta utiliza.
  Os objectivos da actividade (compreender e identificar o processo de gemulação e esporulação) foram atingidos e o problema ficou esclarecido .

Origem (imagens): http://2.bp.blogspot.com/_1cwE6YNHaHY/RxmF0Kuia2I/AAAAAAAAAHY/XoFNgO0qe1Q/s200/leveduras.bmp; http://3.bp.blogspot.com/_pb8WCE0hW80/RsyScVkbjtI/AAAAAAAAABc/Jed58sEuqbY/s320/13.JPG

Por: Diana Peixoto

domingo, 6 de dezembro de 2009

Ciclo de Vida da Espirogira

  A espirogira é uma alga haplóide, multicelular, que se reproduz dos dois modos diferentes: sexuadamente e assexuadamente. Esta escolhe o modo pelo qual se vai reproduzir através das condições ambientais a que está sujeita. Caso as condições favoráveis sejam agradáveis à alga, esta reproduz-se assexuadamente, por fragmentação. No entanto, nem sempre as condições são favoráveis à alga e quando as condições são desfavoráveis, esta reproduz-se sexuadamente.
  A reprodução sexuada dá-se quando dois filamentos celulares se colocam lado a lado e se estabelecem entre as células tubos de conjugação. As células que estes tubos ligam passam a ser gametângios em que o conteúdo da célula dadora passa para a célula receptora e, quando ambos os conteúdos estão juntos, formam o zigoto, que inicia a diplofase. O zigoto permanece disfarçado até que as condições voltem a ser favoráveis à alga. Quando estas voltam a ser favoráveis, ocorre a meiose (pós-zigótica) e três dos núcleos resultantes da meiose degeneram, sobrando apenas um que será o único núcleo restante.
  Este ciclo de vida é haplonte, pois a diplofase reduz-se apenas a uma célula – o zigoto.


Fig.1 - Ciclo de vida da Espirogira.


Origem da Imagem: REIS, Jorge et al, Biologia e Geologia 11º - Preparação para o EXAME NACIONAL 2010, Porto Editora, Porto, 2009


Por: Fábio Costa

sábado, 5 de dezembro de 2009

[FOTOS] A Criação do Modelo da Molécula de DNA

Abaixo apresentamos algumas fotografias tiradas durante a realização do modelo da molécula de DNA.







Por: Grupo 2, 11ºE

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

[VÍDEO] Vejam só estas Quelíceras!"




Origem: "terser", http://www.youtube.com/

Por: Fábio Costa

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

[NOTÍCIA] “ Projecto sobre a "memória" das células vence prémio Crioestaminal 2009

  O holandês Lars Jansen propõe uma espécie de perseguição a um nível molecular para perceber como se transmite a informação que faz com que uma célula se lembre do papel que vai desempenhar no organismo. O que se pretende é compreender "os factores hereditários não genéticos (ou epigenéticos) que estão na base de vários processos biológicos.
  O holandês Lars Jansen é investigador principal no Instituto Gulbenkian da Ciência desde 2008.
  O projecto de investigação que venceu a edição deste ano do Prémio Crioestaminal 2009 pertence a Lars Jansen, investigador principal do Instituto Gulbenkian da Ciência. O cientista holandês trabalha em Portugal com um grupo de cinco pessoas que estuda a "hereditariedade dos mecanismos epigenéticos".
  Segundo o comunicado divulgado hoje, Lars Jansen vai procurar perceber como é que as células herdam a memória de outras células quando se dividem. Ou seja, como é que, por exemplo, uma célula muscular é capaz de manter a "memória" da função que tem quando se divide dando origem a duas novas células musculares? "A identidade de cada célula é herdada ao longo de divisões celulares, o que significa que algo é transmitido para além dos genes [os genes de uma célula muscular são os mesmos que encontramos, por exemplo, num neurónio]. Este é um problema muito antigo em biologia que ainda não foi resolvido. Compreender estes factores hereditários não genéticos é o foco principal deste projecto", explica o investigador no comunicado. No mesmo documento, o investigador adianta que será dedicada especial atenção à proteínas histonas que se ligam ao ADN (ou seja, aos genes) e que serão "boas candidatas para se "lembrarem" da dita identidade celular". "Na verdade existem defeitos nas histonas que dão origem a células que perderam a sua identidade, tal como acontece, por exemplo, em cancros. Nós empregamos uma técnica especial de "rotulagem", que nos permite literalmente observar as proteínas a serem transmitidas de geração em geração", refere ainda Lars Jansen concluindo que, mais do que simplesmente "olhar" para as histonas, pretende "fisicamente isolá-las durante as fases críticas do ciclo de divisão celular".
  Apesar de se tratar de um projecto de investigação básica e, por isso, não procurar uma aplicação clínica directa, as conclusões deste projecto poderão ajudar a compreender mecanismos que estarão associados a uma série de doenças (como o cancro) e, a longo prazo, contribuir para futuras terapias.
(…)”

Origem: Andrea Cunha Freitas ,Jornal Público, 24 de Novembro de 2009, http://www.publico.pt/Ciências/projecto-sobre-a-memoria-das-celulas-vence-premio-crioestaminal-2009_1411220


  Reflexão:

  Novamente, vamos encarar um problema que há muito já sabíamos, como é que as células possuem a sua “memória”, mesmo após a divisão celular (mitose). Podemos centrar este problema na temática da diferenciação celular (já estudada na aula). Como é que depois de diferenciadas as células, estas se dividem mas mesmo assim continuam com a mesma memória? Já é sabido que nada tem haver com a composição genética, uma vez que os genes presentes nas células são todo igual, estando activo ou não em certas células (consoante a especialização da célula). Então, existe algo mais numa célula que possibilita este evento. Este cientista (grupo) crê que a resposta a esta questão esteja nas histonas, o que é provável uma vez que são as proteínas ligadas ao ADN.
  Esta investigação vai possibilitar no futuro avanços na área da oncologia, por exemplo.

Por: Ana Pires

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

[NOTÍCIA]Cientista Português faz importante descoberta para Doença de Parkinson


  Um cientista português candidato a Doutoramento pelo Massachusetts Institute of Technology está a realizar um estudo revolucionário que poderá levar à prevenção ou descoberta de uma cura para a doença de Parkinson.

  TIAGO FLEMING OUTEIRO, de 27 anos, e SUSAN LINQUIST, directora do Instituto Whitehead do MIT, conseguiram duplicar, com êxito, uma das características mais críticas da doença num modelo.

  Nos pacientes da doença Parkinson, certas proteínas no cérebro formam agregados que contribuem para a morte da célula e eventualmente conduzem à manifestação dos primeiros sintomas debilitantes da doença. Até ao momento, a jornada científica para tentar descobrir como é que estes agregados se formam e como preveni-los tem sido vagarosa e difícil, mas isto poderá dentro em breve mudar graças ao trabalho inédito de Outeiro e Lindquist, que foi publicado na última edição do periódico Science.

  Os dois cientistas conseguiram usar leveduras como tubo de ensaio vivo para mostrar como basta uma pequena quantidade da proteína neuronial alpha-synuclein relacionada com a doença Parkinson para convencer as proteínas circundantes a abandonarem o seu formato normal e formarem estes agregados fatais.

  “Estamos a tentar estudar a doença de Parkinson usando um modelo celular muito mais simples em que é muito mais fácil fazer este tipo de estudos e mais rápido e mais barato colocar questões sobre aquilo que corre mal antes da doença se desenvolver”, adiantou Outeiro.

  “Basicamente, queria ver o que acontece na célula quando produzimos um bocadinho mais desta proteína do que o sistema de controlo pode lidar. Será que a proteína muda em termos biológicos?”

  “Será que nada acontece? Ou será que causa problemas à célula?”

  As semelhanças entre processos celulares básicos entre s seres humanos e estas leveduras são tão surpreendentes que a equipa decidiu arranjar um grupo de leveduras, cada uma contendo níveis variados da proteína pha-synuclein.

  “Estudamos quais eram os efeitos para as células quando elas produziam esta proteína”, informou Outeiro. “Vimos que a proteína se comporta de forma diferente dependendo dos níveis de produção e quando expressamos a proteína a um nível mais baixo a célula funciona bem sem problemas, e a proteína associa-se basicamente com a membrana da célula. Mas quando aumentamos ligeiramente a produção da proteína, a proteína começa a formar agregados dentro da célula e isso é exactamente o que se passa na doença de Parkinson. A partir daí temos um sistema bom em que possamos fazer outros tipos de estudos com drogas ou estudos genéticos para perceber quais é que poderão ser outros factores de risco na doença de Parkinson.”

  Este trabalho adiantou, “é muito importante porque ajudará os cientistas a compreender melhor o que se passa ao nível molecular nestas doenças.” Pode ser considerado revolucionário, Segundo Outeiro, que possui uma Licenciatura em Bioquímica pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e completou o estágio da mesma na Universidade Leeds da Inglaterra, esta foi a primeira vez que as leveduras foram usadas no estudo da doença de Parkinson.

  “As leveduras são células bastante mais simples e muito melhor caracterizadas do que células humanas, portanto oferecem uma maior variedade de técnicas que se podem aplicar para estudar os diversos processos biológicos”, explicou.

  “Numa fase inicial será mais direccionado à prevenção porque nos vai ensinar sobre coisas que podem prevenir ou influenciar a doença. Agora o que queremos fazer é usar isto como uma forma de descobrir potenciais curas.”

  No futuro, o trabalho poderá ser aplicado a outros campos, caso da indústria farmacêutica, e ser usado na vida académica visto que permite estudar as coisas com mais detalhe.

  Quando questionado, Outeiro não colocou de parte a possibilidade de vir a ganhar prémios em resultado deste trabalho.

  “Isso seria óptimo”, disse. “É um estudo que tem uma relevância muito grande.”

  Mas quando é que os pacientes com Parkinson poderão beneficiar directamente deste estudo?

  “Isso é muito difícil [de prever] ”, frisou. “Isso é sempre muito complicado porque estas coisas são sempre muito demoradas. Não posso dar ideia de um prazo, o que posso dizer é que nos últimos anos temos aprendido bastante sobre esta e outras doenças e sabemos muito mais hoje do que sabíamos há 10 anos. E, sem dúvidas, estamo-nos a aproximar de uma possível terapêutica... mas dar um prazo é muito complicado.”

  Oriundo do Porto, Outeiro conta completar o Doutoramento em Doenças Neuro-degenerativas dentro de seis meses. Depois espera trabalhar num laboratório em Harvard durante dois ou três anos, e posteriormente regressar a Portugal para trabalhar no campo da investigação.

Origem: Lurdes C. Da Silva, O Jornal, http://parkinson.blogs.sapo.pt/8517.html

Reflexão:

  Os cientistas portugueses são muito afamados e muito importantes para as investigações no ramo das ciências em todo o mundo.
  Para os doentes de Parkinson esta é uma descoberta que traduz uma nova esperança. E como podemos verificar a ciência e medicina estão em constante mudança, e novas descobertas são feitas constantemente, e o que hoje pode ser incurável amanha pode ter uma solução bastante fácil.
  O importante é continuar com as investigações e debruçarem-se sobre todas as possibilidades de solução afincadamente.
  Como podemos constatar uma simples proteína pode ser muito útil, contudo quando esta é produzida em excesso pode causar grandes complicações e doenças extremamente graves.
  A morfologia do nosso corpo é descoberta aos poucos, e quanto mais descobrirmos maior será o nosso entendimento para as doenças, e respectivas curas.
  Todos os métodos que possuímos podem ser utilizados e tudo os que nos rodeia pode ser uma resposta, o importante é haver profissionais competentes e com vontade de descobrir tal como Tiago Fleming Outeiro.

Por: Diana Peixoto

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

[NOTÍCIA] Cientista português desvenda genoma de um cancro da mama metastático

  O título do comunicado sobre a descoberta anuncia: "Livro secreto de um cancro da mama lido pela primeira vez". Possivelmente, esta será a forma mais simples e correcta de explicar o que a equipa liderada pelo cientista português Samuel Aparício conseguiu fazer.
A equipa do BC Cancer Agency, no Canadá, recorreu às mais recentes tecnologias de sequenciação para tentar perceber qual a evolução genómica de um cancro da mama. Mais do que isso, a leitura do livro do cancro da mama fez com que se percebesse que nem todas as células de um tumor tem as mesmas mutações (ou erros), ou seja, o tumor primário é heterogéneo. Uma conclusão importante para a definição de terapias mais eficazes, no futuro.

  A equipa liderada por Samuel Aparício, investigador que durante muitos anos trabalhou no Reino Unido, onde participou no projecto de descodificação do genoma do peixe-balão, seguiu uma mulher com cancro da mama metastático, confrontando as mutações detectadas na fase mais avançada da doença com os "erros" nos genes do tumor primário (diagnosticada nove anos antes). O artigo publicado hoje na Nature refere que foram encontradas 32 mutações nas células do tumor, das quais apenas 11 estavam na fase primária da doença. Dos erros "comuns" às duas fases, apenas cinco estavam em todas as células do cancro e seis apresentavam-se com frequências bastante menores (entre um e 13 por cento). Um total de 19 mutações detectadas na fase mais adiantada não estava no tumor inicial e duas delas não foi possível estudar por questões técnicas.

  “Constatou-se uma considerável evolução nas células do tumor mas os cientistas sublinham a revelação sobre a heterogeneidade do cancro. Não que se trate de uma hipótese que nunca tenha sido colocada mas porque, "pela primeira vez, encontramos a heterogeneidade no genoma porque só agora é possível descodificá-lo"”, nota Samuel Aparício. O investigador realça ainda o facto de as estratégias terapêuticas actuais encararem “o cancro como uma entidade homogénea”. Mas, afinal, como podemos usar este conhecimento? Poderá ter implicações no desenho de futuras estratégias terapêuticas. Porém, falta saber mais dados, é preciso saber qual a função destes erros, ou seja, estudar muitos tumores.

  Aproveitando a nova geração de tecnologia de sequenciação - que foi capaz de tornar acessível em apenas poucas semanas e a baixo custo um conhecimento que há pouco tempo demorava anos, centenas de pessoas e muitas máquinas -, a equipa de Samuel Aparício vão estudar outros subtipos de cancro da mama, num projecto que envolve já mais de 250 doentes. O cientista português colabora ainda em trabalhos idênticos em cancro do ovário e linfomas.

Origem: Público, 9 de Outubro de 2009, http://www.researchcafe.net/content/view/1607/2/

  Reflexão:

  O cancro da mama afecta, infelizmente, dezenas de mulheres portuguesas todos os anos, e é fundamental conseguir encontrar uma nova forma de combater a doença, ou até mesmo uma possível cura.
As mutações podem provocar estes tipos de doenças (como já estudámos na componente de biologia, deste ano lectivo), por isso conseguir estabelecer um padrão é um passo muito importante para a compreensão desta doença.
  É fundamental a busca por respostas e todas as pessoas, principalmente mulheres (não esquecer que os homens também podem ser afectados) devem estar informadas e realizar exames regularmente, especialmente se existir algum caso em familiares.
  O principal problema desta doença é o facto de o cancro se poder espalhar por todo o corpo, e as metástases proliferarem em zonas vitais, associando o mesmo ao problema que existe devido a esta doença, na maior parte das vezes, ser detectada muita tarde.
  Os avanços da medicina continuam a surpreender-nos, e a investigação dos nossos cientistas tem sido preciosas quer a nível nacional quer a nível mundial, estes devem usufruir de todos os apoios possíveis, pois as investigações agora realizadas podem salvar vidas.

Por: Diana Peixoto

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

[NOTÍCIA] Pesquisas revelam 99% de semelhança entre humanos e chimpanzés

  A sequencia das letras de seu DNA é praticamente idêntica

  A evolução da ciência nos últimos 150 anos, desde a publicação de A Origem das Espécies, permitiu comprovar e detalhar muitas das teorias propostas por Charles Darwin, mas ainda não conseguiu elucidar uma das questões mais inquietantes que derivam de sua obra: O que nos faz humanos? Se homens e chimpanzés pertencem a uma mesma família, como podem ser tão diferentes?

  Parte da resposta é que não somos tão diferentes assim. Pesquisas genéticas realizadas nos últimos dez anos revelam que humanos e chimpanzés são ainda mais próximos do que Darwin poderia imaginar. Quando os genomas das duas espécies são colocados lado a lado, a sequencia das letras de seu DNA é praticamente idêntica: quase 99% de semelhança.

  Se o genoma é uma receita de bolo e os genes, seus ingredientes, a diferença entre homem e macaco pode não ser mais do que uma cereja evolutiva. Nem ratos e camundongos são tão parecidos (91% de similaridade). É a prova de que Darwin, mesmo sem saber nada de genética - porque não existia genética na sua época -, estava certo em pendurar o homem na árvore genealógica dos primatas.

  Ao mesmo tempo que ajudam a responder, porém, as informações genômicas acrescentam um novo grau de complexidade à questão. Se homens e chimpanzés são quase idênticos "por dentro", geneticamente, como podem ser tão diferentes "por fora", em sua anatomia, comportamento e capacidade cognitiva? O que há de tão especial no 1% que diferencia as duas espécies? Quais foram as mutações essenciais que permitiram ao Homo sapiens desenvolver a destreza e a inteligência necessárias para construir cidades, escrever livros e questionar sua própria evolução?

  A resposta parece estar pulverizada por todo o genoma. A maioria dos cientistas já desistiu de encontrar um ou dois genes "mágicos" da evolução humana - algo como um "gene da inteligência" ou um "gene do bipedalismo". Todos os indícios são de que as características fundamentais da espécie humana - assim como as de outras espécies - decorrem não de um pequeno conjunto de grandes mutações, mas de um grande conjunto de pequenas mutações acumuladas ao longo dos últimos seis milhões de anos, desde que as linhagens de seres humanos e chimpanzés divergiram de seu ancestral comum.

  "São pequenas diferença no genótipo que se somam para fazer uma grande diferença no fenótipo", resume o pesquisador Tarjei Mikkelsen, do Instituto Broad, em Massachusetts (EUA), primeiro autor do trabalho que sequenciou o genoma do chimpanzé, em 2005.

  "Essa relação de um para um, em que um gene equivale a uma característica, é muito rara", diz o cientista Sandro de Souza, chefe do Grupo de Biologia Computacional do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, em São Paulo. A maioria das características, diz ele, tem caráter poligênico - ou seja, resulta da atividade de vários genes.

  "A evolução é um processo contínuo, gradual e cumulativo", completa o biólogo Diogo Meyer, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. "Não viramos seres humanos da noite para o dia; estamos fazendo isso há vários milhões de anos."

  CAÇA-PALAVRAS FUNCIONAL

  Tanto o genoma do ser humano quanto o do chimpanzé tem aproximadamente 3 bilhões de pares de bases, ou letras químicas (A, T, C e G), dentro das quais estão inscritos cerca de 20 mil genes - as sequências codificadoras, responsáveis pela síntese de proteínas. Mesmo 1% de diferença, portanto, já significa 30 milhões de mutações. "É matéria prima mais do que suficiente para produzir alterações morfológicas", aponta Meyer.

  Fica, agora, o desafio de descobrir quais dessas variações foram realmente importantes e quais foram totalmente irrelevantes no processo de diferenciação das duas espécies.

  A segunda categoria, infelizmente, é a mais populosa. "A maioria das diferenças corresponde a mutações pontuais, aleatórias, com pouco ou nenhum efeito sobre a biologia do organismo", afirma Mikkelsen. É o que os pesquisadores chamam de "deriva genética" - mutações que são passadas de pai para filho não porque conferem alguma vantagem evolutiva, mas por serem tão insignificantes que a seleção natural não se dá ao trabalho de eliminá-las.

  Um gene que tem atraído muita atenção dos cientistas é o FOXP2, que alguns anos atrás descobriu-se estar ligado ao desenvolvimento da linguagem - uma característica exclusiva dos seres humanos. Ele é um tipo de gene chamado "fator de transcrição", que controla a atividade de vários outros genes, tal qual um maestro controla os músicos de uma orquestra.

  Um estudo publicado em 2001 revelou que pessoas que nascem com uma mutação neste gene sofrem distúrbios de fala, compreensão e processamento de linguagem. Agora, em um estudo publicado no início deste mês, cientistas compararam a atividade das proteínas codificadas pelo FOXP2 humano e pelo FOXP2 de chimpanzé e verificaram que elas acionam cascatas diferentes de genes, apesar de suas sequências diferirem em apenas dois aminoácidos. Maestros quase idênticos, mas que produzem músicas bastante diferentes.

  "Qual a importância disso no contexto evolutivo da linguagem? Não temos certeza", disse ao Estado o autor da pesquisa, Daniel Geschwind, da Universidade da Califórnia em Los Angeles. "Sabemos muito pouco ainda sobre a genética da linguagem. O FOXP2 é um dos genes envolvidos nesse processo, mas certamente há outros que ainda precisamos descobrir."

  Para complicar ainda mais a busca, a maioria das mutações não ocorre nos genes, mas fora deles, em regiões do genoma que não codificam proteínas. Isso sugere que muito da biologia que nos faz humanos pode fluir também dos 99% do genoma que são idênticos entre homem e chimpanzé, e não apenas do 1% que é diferente. Por exemplo, pelo efeito de genes que são iguais nas duas espécies, mas que estão mais ativos ou menos ativos em uma delas.

  "Temos alguns genes que são só nossos, mas são muito poucos", afirma Souza, do Instituto Ludwig. "Suas funções ainda não são totalmente conhecidas, mas posso dizer com certa segurança que não são eles que fazem a diferença."

  CÉREBRO

  Do ponto de vista morfológico, o que mais distingue o Homo sapiens dos outros primatas é a postura ereta e o cérebro grande Só o tamanho avantajado do encéfalo, porém, não basta para explicar a superioridade das habilidades cognitivas humanas. Se fosse, as baleias e os elefantes seriam os animais mais inteligentes da Terra. "Esse é talvez o grande desafio do século 21, desvendar a circuitaria neuronal responsável pela cognição humana", diz o cientista Roberto Lent, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O número de neurônios no cérebro humano, segundo ele, está dentro do esperado para o seu tamanho. "A diferença deve estar na maneira como eles funcionam." Fora o volume maior, diz Lent, não há nada de "especial" no cérebro humano. "Temos a sorte de ser um primata com cérebro grande, só isso."

  "A única característica óbvia, bem estudada e consensual, que nos faz humanos é o bipedalismo. A inteligência é uma mera diferença quantitativa, não qualitativa", opina o biólogo Fabrício Santos, da Universidade Federal de Minas Gerais, especialista em genética evolutiva. E completa: "A genômica veio mais uma vez colocar o homem no seu devido lugar na biodiversidade, como uma espécie qualquer, sem nada muito especial - ou melhor, tão especial quanto qualquer outra espécie "

  Origem: Herton Escobar, 21 de Novembro de 2009, (Documento Original, PT-BR), http://www.bemparana.com.br/index.php?n=127851&t=pesquisas-revelam-99-de-semelhanca-entre-humanos-e-chimpanzes

Reflexão:


  Quando nos deparamos com este tipo de notícias, verificamos que, na verdade, todos os dias existe uma evolução a nível científico. Desde os nossos antepassados até aos dias de hoje, a ciência evoluiu muito.
  Ainda não passaram muitos anos desde que o Sr. Charles Darwin afirmou que os humanos eram descendentes dos chimpanzés quando se afirma que 99% do genoma humano é idêntico ao genoma dos chimpanzés. Há 150 anos atrás, Darwin constatou que os humanos descendiam dos chimpanzés pelo simples facto de ambos serem semelhantes, uma vez que na altura em que Darwin afirmou esse facto, não se sabia nada acerca de genética. E cá está a comunidade científica, alguns anos depois, a afirmar que sim, Charles Darwin tinha razão mesmo sem saber nada de genética.
  Este passo é muito importante também para descobrir o que diferencia os humanos dos chimpanzés, a influência que o 1% faz sobre as características de ambos e que tipo de características dependem deste 1% do genoma.
  Portanto, a comunidade científica está cada vez mais perto de descobrir quais são as diferenças, a nível genético, entre os chimpanzés e os humanos.


Nesta figura pode-se verificar as semelhanças entre os Chimpanzés, os Homens e os Macacos.


Por: Fábio Costa

[NOTÍCIA] Gene FOXP2

  “Geneticamente, somos muito parecidos com os chimpanzés. Mas há pelo menos uma coisa que nos distingue radicalmente desses nossos “primos”: nós falamos e eles não. Como é que essa profunda transformação surgiu ao longo da evolução?
  Os efeitos distintos de um gene nos macacos e nos humanos pode explicar a razão de nós falarmos e eles não.
  Pouco se sabe ainda sobre os mecanismos biológicos da emergência da fala. Mas resultados publicados na edição de amanhã da revista Nature por Dan Geschwind, da Universidade da Califórnia, e colegas, sugerem que ela se deverá, em parte, à evolução de um único gene. Mais precisamente: o desenvolvimento da capacidade de falar nos seres humanos modernos, concluem os cientistas, terá começado com umas alterações num gene chamado FOXP2, surgidas depois de o nosso ramo evolutivo se ter separado do dos outros primatas.
  Essas alterações no FOXP2, por sua vez, provocaram duas mudanças na proteína fabricada pelo gene, que terão desencadeado uma série de acontecimentos celulares no cérebro humano e levado ao desenvolvimento da fala. “O nosso estudo é o primeiro a analisar o efeito nas células humanas destas [alterações] na proteína FOXP2” diz Geschwind num comunicado.
  Já se sabia que o FOXP2 estava envolvido nas capacidades linguísticas, porque no ser humano as mutações neste gene provocam perturbações da fala e da linguagem
(…).
  “Graças à identificação dos genes influenciados pelo FOXP2”, diz Genevieve Konopka, co-autora, “temos um novo conjunto de ferramentas para estudar como a linguagem humana é regulada ao nível molecular.” O que poderá permitir, segundo o mesmo documento, perceber as perturbações da fala associadas ao autismo ou a esquizofrenia – e talvez, um dia, encontrar formas de as atenuar.”

Origem: Manuel Robert, Jornal Público, 11 de Novembro de 2009
, http://www.publico.clix.pt/Ci%c3%aancias/a-origem-da-nossa-capacidade-de-falar-podera-residir-num-unico-gene_1409416


Reflexão:

  Já nos tínhamos apercebido da importância dos genes para a identidade de um ser vivo, porém quando temos notícias deste género é muito satisfatório para quem estuda estes assuntos, já que podemos ver no quotidiano implicações sobre o assunto estudado (neste caso os genes, genética).
  Neste caso podemos ver a influência que um gene provoca num ser vivo, um gene vai possibilitar a capacidade de fala aos humanos e a ausência desse gene vai impossibilitar a capacidade de fala aos chimpanzés. Enquanto que o gene FOXP2 (gene ligado às capacidades linguísticas) está activo nos seres humanos e desempenha as suas funções (em geral), nos chimpanzés esse mesmo gene não está activo (não sofreu a evolução que o gene teve nos humanos).
  Os testes que foram feitos poderão confirmar que os seres humanos nascem com os circuitos cerebrais necessários e os chimpanzés não, fruto da evolução dos primatas e que envolveu o gene FOXP.
  Graças a este avanço na ciência, poderá dar-se grandes avanços em doenças como o autismo e a esquizofrenia, já que se conhece umas das fontes do problema (gente FOXP2).

Por: Ana Pires

[NOTÍCIA] Encontrado peixe raro a 7,6 mil metros de profundidade

  Animais foram fotografados quando nadavam na fossa de Kermadec, perto da costa neo-zelandesa.

  Cientistas fotografaram um peixe raro a 7,6 mil metros de profundidade na costa da Nova Zelândia. É a primeira vez que se vêem peixes vivos em tão grande profundidade no Hemisfério Sul, noticia a BBC.

  Os animais têm uma aparência estranha e coloração rosada e foram fotografados quando nadavam na fossa de Kermadec, uma vala situada no fundo do mar perto da costa neo-zelandesa.
  No ano passado, a mesma equipa de cientistas descobriu a presença de peixes a 7.700 metros, a maior profundidade em que peixes foram filmados até hoje, de acordo com esta equipa. Os peixes foram encontrados na Fossa do Japão, no Oceano Pacífico, ao norte do Equador.

  Estas duas expedições integraram o projecto Hadeep, que tenta alargar o conhecimento sobre a vida nas fossas oceânicas, as regiões mais profundas do mar.

  Os peixes encontrados na fossa perto da Nova Zelândia têm uma aparência muito semelhante à daqueles que foram encontrados no ano passado. Os peixes têm cor rosa pálida, com corpos arredondados e caudas longas. No entanto, tratam-se, na verdade, de espécies diferentes.

  Os peixes da Fossa Kermadec são de uma espécie conhecida como Notoliparis Kermadecensis, enquanto os da Fossa do Japão são da espécie Pseudoliparis Amblystomopsis.

  «O que nos intriga é que cada uma das fossas parece ter sido colonizada por esses peixes, apesar de estarem em hemisférios diferentes», disse o investigador Monty Priede, responsável pelo projecto Hadeep.

  «Presumimos que (evoluíram) a partir de ancestrais semelhantes (que habitavam) regiões mais rasas», afirmou.

  Os peixes foram fotografados com recurso a um mini-submarino com uma câmara, conectado a um barco e controlado a partir da superfície.

Origem: Redacção, 13 de Novembro de 2009, http://diario.iol.pt/ambiente/peixe-ambiente-fossa-mar-tvi24-peixes/1103025-4070.html/

Reflexão:
  
  Após 4,6 mil milhões de anos do "nascer" do Planeta Terra ainda se encontram novas espécies. Desta vez foi um peixe raro a 7,6 mil metros de profundidade no Oceano Pacífico, o maior oceano da Terra.
  Esta é apenas mais uma prova de que, na Terra, a vida está em constante evolução, evolução esta que, na maior parte dos casos, o Homem não acompanha de perto. Prova disso é este peixe que, sem o conhecimento do Homem, conseguiu certamente passar várias gerações despercebido.
  A notícia que apresento hoje também expande o conhecimento do Homem acerca da capacidade dos peixes sobreviverem em áreas tão profundas no Hemisfério Sul. Tal como noticiado, "É a primeira vez que se vêem peixes vivos em tão grande profundidade no Hemisfério Sul, noticia a BBC.".
  É apenas mais um passo para o Homem na descoberta do mundo onde vive, mundo em que a variabilidade genética é tão vasta que a quantidade de seres existentes é na ordem dos milhares e, mesmo assim, ainda falta conhecer muitas mais espécies que "passam ao lado" do ser humano.

Por: Fábio Costa

Construção da molécula de ADN


  No âmbito da disciplina de Biologia e Geologia (ano 2), o grupo 2 do 1º turno do 11ºE construiu um modelo da molécula de ADN. Esta actividade decorreu no período pós aula, devido à complexidade e morosidade da mesma, nomeadamente na tarde do dia 9 de Outubro de 2009.
  O objectivo da construção do modelo era a representação da molécula de ADN para que toda a comunidade escolar pudesse entender o que estava em causa, mesmo não tendo conhecimento sobre tal.
  Utilizaram-se diversos materiais, desde madeira, plasticina, cobre, ferro, entre outros. A escolha destes materiais deveu-se à segurança, à maneabilidade, à especificidade que estes ofereciam, para que o modelo fosse claro e seguro.
  O objectivo foi conseguido, apesar de muitas adversidades que se encontraram, tais como dar forma à própria estrutura da molécula de ADN e construir o suporte da mesma.


Por: Grupo 2, 11ºE

Perfil dos elementos do grupo

  Depois da apresentação do blogue, passamos à apresentação dos elementos constituintes do grupo:

  Ana Pires, Nº2
  Aluna muito aplicada, inteligente, irrequieta, caracterizada por ser divertida (quando calha) ou "rebenta-tudo" e por ter insónias. No fundo é boa pessoa e tenta sempre dar o melhor de si. Interessa-se por borboletas, pela sociedade (xD) e pelo ser humano. É, habitualmente, chamada por "Sóssó" e tem afofobia (medo da falta de fobias).

  Diana Peixoto, Nº7
  Apaixonada por leitura, por decorar a matéria e pelas profundezas do oceano, é um desbobinador de matéria na pré-época de testes. Defende activamente o Cristianismo, sendo um membro activo da Paróquia de Golães. É uma aluna estimada pela turma e respeitada por todos, verificando-se, também,  o contrário. É como se fosse a "Irmã" da turma e é acrofóbica.

  Dulce Teixeira, Nº8
  Devoradora de livros, defensora dos direitos humanos, medo de cair e do que pode existir (ou não) debaixo da cama, Dulce Teixeira é a psicóloga sexual da turma (apesar da sua falta de experiência). Juntamente com o seu espírito extrovertido e as suas gargalhadas reconhecidas a vários metros de distância (por vezes, roncando), alia uma inteligência rara com uma vontade imensa de tocar na pele do Fábio. Atiradiça exteriormente, boa pessoa interiormente =).

  Fábio Costa, Nº9
  "Músico-dependente", viciado completamente na banda musical "Muse", é aracnofóbico (causando verdadeiros escândalos quando vê aproximar-se de si uma aranha), ofidiofóbico (medo de cobras), inteligente, pouco conversador, muito introspectivo e, por vezes, irritante, criador de teorias inúteis (para já!). Está em constante fuga da Dulce, ao mesmo tempo que se preocupa com o seu cabelo. Pacificador, antítese de "rebenta-tudo".





  (no final da descrição, a Soraia estava com vontade de rebentar tudo, a Dulce estava a tocar no Fábio, a Diana com cara de santa e o Fábio a mandar a Dulce deixar de tocar no cabelo).

 Por: Grupo 2, 11ºE

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Introdução ao Blogue

  Este E-portefólio pertence ao Grupo 2 de Biologia e Geologia do 11º Ano, turma E, da Escola Secundária de Fafe, ano lectivo 2009/2010. Os elementos constituintes deste grupo são:
  - Ana Pires, Nº2
  - Diana Peixoto Nº7
  - Dulce Teixeira Nº8
  - Fábio Costa Nº9
  Com este E-portefólio pretendemos expor ideias e/ou opiniões sobre temas em estudo nas aulas, comentários a notícias de interesse notório, sínteses de trabalhos realizados nas aulas ou em casa…
  Esperamos que este portefólio contribua para o nosso enriquecimento curricular a nível de Biologia e Geologia, assim como para o conhecimento acerca do mundo à nossa volta.

Por: Grupo 2, 11ºE