sábado, 12 de dezembro de 2009

Mitose vs Meiose


  Mitose é o processo pelo qual as células eucarióticas dividem os seus cromossomas entre duas células filhas. Este processo dura, é dividido em quatro etapas: profase, metafase, anafase e telofase. É uma das fases do processo de divisão celular, sendo a divisão nuclear das células, ou fase mitótica do ciclo celular.
  É precedida pela interfase onde ocorre a replicação do ADN para que no final do processo mitótico as duas células filhas possuam a mesma informação genética e a mesma quantidade de ADN da célula inicial.
  As fases da mitose são caracterizadas por:

  Prófase
  No início da mitose, numa célula diplóide, o centrossoma (conjunto dos dois centríolos) e os cromossomas encontram-se duplicados. Na prófase os cromossomas condensam, tornando-se visíveis ao microscópio óptico. Cada cromossoma é constituído por dois cromatídios unidos pelo centrómero. Depois, os centrossomas deslocam-se para pólos opostos da célula, iniciando-se, entre eles, a formação do fuso acromático. Entretanto, o invólucro nuclear desorganiza-se e os nucléolos desaparecem.

  Metáfase
  A metáfase é a fase mitótica em que os centrómeros dos cromossomas estão ligados aos microtúbulos do fuso acromático, que provem dos centríolos. Os cromatídios tornam-se bem visíveis e logo em seguida partem-se para o início da anáfase. É nesta altura da mitose, que os cromossomas condensados se alinham no centro da célula, formando a chamada placa equatorial.

  Anáfase
  Quebram-se os centrómeros, separando-se os dois cromatídios que passam a formar dois cromossomas independentes. Os microtúbulos ligados a estes dois cromossomas encolhem, o que faz com que estes se afastem (migrem) para os pólos opostos da célula - ascensão polar dos cromossomas-filhos. O que leva a que no final em ambos os pólos haja o mesmo número de cromossomas com o mesmo conteúdo genético e igual ao da célula mãe.

  Telófase
  Na Telófase os cromossomas descondensam e um novo invólucro celular organiza-se. Durante a telofase os cromossomas descondensam tornando-se menos visíveis. O invólucro nuclear reorganiza-se em torno de cada conjunto de cromossomas e reaparecem os nucléolos. O fuso acromático desaparece e dá-se por concluída a mitose.

Origem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitose

Imagem retirada de: http://4.bp.blogspot.com/_1oJSjOaWsdU/SbBjdPbBhrI/AAAAAAAAABg/tfpep0oq3Qk/s320/mitose.gif

 
  Meiose é o tipo de divisão celular que leva à redução do número de cromossomas para metade, no qual ocorrem duas divisões nucleares sucessivas — Divisão I e Divisão II. Deste modo originam-se quatro células-filhas com metade do número de cromossomas da célula inicial, devido à separação dos cromossomas homólogos. Tendo cada célula-filha apenas um cromossoma de cada par de homólogos, esta é denominada célula haplóide (n).
  A intérfase, que precede a Meiose, é idêntica à que precede a mitose.

  Divisão I ou Divisão Reducional

  Separação de homólogos, [2n] ----> [n]

  Prófase I
  Fase de grande duração, os cromossomas - já com as dois cromatídios - tornam-se mais condensados. Ocorre o emparelhamento dos cromossomas homólogos, formando um Bivalente, ou Tétrada Cromatídica (4 cromatídios). Durante a Sinapse, podem surgir pontos de cruzamento entre as cromatídios dos cromossomas homólogos – Pontos de quiasma ao nível do qual podem ocorrer trocas de segmentos dos Bivalentes – Crossing-over (que contribui para o aumento da variabilidade dos descendentes). Desaparece o núcleo e forma-se o fuso acromático.

  Metáfase I
  Os bivalentes ligam-se aos microtúbulos do fuso acromático pelo centrómero, com os pontos de quiasma no plano equatorial e os centrómeros voltados para os pólos opostos.
  Deve-se ter em conta que a orientação de cada par de homólogos em relação aos pólos é ao acaso independentemente de a origem dos cromossomas ser materna ou paterna.

  Anáfase I
Ocorre a separação dos cromossomas homólogos Cada cromossoma, com os seus cromátidios-irmãos, migra para os pólos.

  Telófase I
  Os cromossomas, após atingirem os pólos do fuso, tornam-se mais finos e forma-se em torno deles um núcleo (haplóide).

  Citocinese
  Pode não ocorrer – leva à formação de duas células haplóides

  Divisão II ou Divisão Equacional

  Separação dos cromatídios
 
  Prófase II
  É mais rápida que a prófase I. Os cromossomas tornam-se mais condensados (caso tenham descondensado na telófase I), desaparece o núcleo e forma-se o fuso acromático.

  Metáfase II
  Os cromossomas ficam dispostos com os centrómeros no plano equatorial e com os cromatídios voltadas cada um para seu pólo, ligados ao fuso acromático.

  Anáfase II
  Quebram-se os centrómeros, separando-se as duas cromatidios, que passam a formar dois cromossoma independentes e ascendem para os pólos opostos.

  Telófase II
  Ao atingir os pólos, os cromossomas descondensam-se, formando quatro células haplóides.



Origem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Meiose

Origem (imagem): http://www.esec-odivelas.rcts.pt/BioGeo/Fichas%20unidade%206/001.JPG

Por: Diana Peixoto

[Relatório 2] Reprodução assexuada – qual a estratégia reprodutora dos bolores e leveduras

  No dia, 2 do mês de Novembro do presente ano lectivo, a nossa turma, E do 11º ano, realizou uma actividade experimental, na qual se pretendia compreender dois tipos de reprodução assexuada, bolores do pão – esporulação, e leveduras – gemulação ou gemiparidade.
  Com esta actividade podemos observar ao microscópio óptico composto e à lupa estes dois processos de reprodução.
  Observam-se, em leveduras, gemas formadas a partir do progenitor, que irão originar novos indivíduos.
  A gemulação é um processo de reprodução assexuada que tem por base a criação de gemas ou gomos a partir do progenitor através de mitoses sucessivas, depois de criados esses gomos libertam-se originando um novo individuo geneticamente igual ao progenitor.Com a realização desta actividade experimental podemos visualizar esse processo de forma clara.
  Coma análise das observações conclui-se que este processo é bastante rápido, pois em pouco tempo várias leveduras criam os seus próprios gomos, aumentando em grande escala o número de indivíduos.
  Por outro lado observámos também os filamentos de bolor e respectivos conceptáculos produtores de esporos, que, depois de criados (através de meiose) amadurecidos e libertos, germinam originando novos indivíduos.
  Neste tipo de reprodução assexuada formam-se células reprodutoras, os esporos, que são formados nos esporângios através da meiose que ocorre nas células-mãe de esporos. Nesta fase da actividade podemos observar os filamentos do bolor e a germinação de esporos.
  Com esta actividade experimental podemos compreender melhor a reprodução assexuada e os processos que esta utiliza.
  Os objectivos da actividade (compreender e identificar o processo de gemulação e esporulação) foram atingidos e o problema ficou esclarecido .

Origem (imagens): http://2.bp.blogspot.com/_1cwE6YNHaHY/RxmF0Kuia2I/AAAAAAAAAHY/XoFNgO0qe1Q/s200/leveduras.bmp; http://3.bp.blogspot.com/_pb8WCE0hW80/RsyScVkbjtI/AAAAAAAAABc/Jed58sEuqbY/s320/13.JPG

Por: Diana Peixoto

domingo, 6 de dezembro de 2009

Ciclo de Vida da Espirogira

  A espirogira é uma alga haplóide, multicelular, que se reproduz dos dois modos diferentes: sexuadamente e assexuadamente. Esta escolhe o modo pelo qual se vai reproduzir através das condições ambientais a que está sujeita. Caso as condições favoráveis sejam agradáveis à alga, esta reproduz-se assexuadamente, por fragmentação. No entanto, nem sempre as condições são favoráveis à alga e quando as condições são desfavoráveis, esta reproduz-se sexuadamente.
  A reprodução sexuada dá-se quando dois filamentos celulares se colocam lado a lado e se estabelecem entre as células tubos de conjugação. As células que estes tubos ligam passam a ser gametângios em que o conteúdo da célula dadora passa para a célula receptora e, quando ambos os conteúdos estão juntos, formam o zigoto, que inicia a diplofase. O zigoto permanece disfarçado até que as condições voltem a ser favoráveis à alga. Quando estas voltam a ser favoráveis, ocorre a meiose (pós-zigótica) e três dos núcleos resultantes da meiose degeneram, sobrando apenas um que será o único núcleo restante.
  Este ciclo de vida é haplonte, pois a diplofase reduz-se apenas a uma célula – o zigoto.


Fig.1 - Ciclo de vida da Espirogira.


Origem da Imagem: REIS, Jorge et al, Biologia e Geologia 11º - Preparação para o EXAME NACIONAL 2010, Porto Editora, Porto, 2009


Por: Fábio Costa