A espirogira é uma alga haplóide, multicelular, que se reproduz dos dois modos diferentes: sexuadamente e assexuadamente. Esta escolhe o modo pelo qual se vai reproduzir através das condições ambientais a que está sujeita. Caso as condições favoráveis sejam agradáveis à alga, esta reproduz-se assexuadamente, por fragmentação. No entanto, nem sempre as condições são favoráveis à alga e quando as condições são desfavoráveis, esta reproduz-se sexuadamente.
A reprodução sexuada dá-se quando dois filamentos celulares se colocam lado a lado e se estabelecem entre as células tubos de conjugação. As células que estes tubos ligam passam a ser gametângios em que o conteúdo da célula dadora passa para a célula receptora e, quando ambos os conteúdos estão juntos, formam o zigoto, que inicia a diplofase. O zigoto permanece disfarçado até que as condições voltem a ser favoráveis à alga. Quando estas voltam a ser favoráveis, ocorre a meiose (pós-zigótica) e três dos núcleos resultantes da meiose degeneram, sobrando apenas um que será o único núcleo restante.
Este ciclo de vida é haplonte, pois a diplofase reduz-se apenas a uma célula – o zigoto.
Fig.1 - Ciclo de vida da Espirogira.
Origem da Imagem: REIS, Jorge et al, Biologia e Geologia 11º - Preparação para o EXAME NACIONAL 2010, Porto Editora, Porto, 2009
Por: Fábio Costa
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