segunda-feira, 31 de maio de 2010

[CURIOSIDADES] Geologia

  Agora, apresento-vos curiosidades da geologia :D. Algumas das curiosidades aqui apresentadas foram dadas nas aulas, por isso é apenas revisão de conhecimentos adquiridos .

  1. Na Islândia, as diferenças de temperatura entre as massa geladas e o calor dos vulcões criam diversos fenómenos naturais. As rochas exalam vapores vulcânicos que esculpem cavernas ou transformam águas geladas em ilhas de água morna no meio do gelo.
  2. Nos fundos oceânicos existem zonas de intensa actividade vulcânica. Existem as chamadas "fontes quentes", que estão permanentemente a expelir lava e gases. No entanto não são zonas desabitadas, pois milhares de camarões em seu redor, alimentando-se de bactérias que crescem próximo destas nascentes de água quente. Pode ter sido em locais como estes que começou a vida na Terra.
  3. As rochas mais antigas da superfície da Terra são produto de actividade vulcânica, o que significa que os vulcões estão activos há mais de 3500 milhões de anos.
  4. O petróleo é uma rocha sedimentar líquida, que tem origem na deposição nos fundos dos oceanos de organismos marinhos, que foram depois cobertos por sedimentos e sujeitos à acção de microorganismos decompositores.
  5. O topázio é uma pedra preciosa rara, muito utilizada em joalharia. Pode ser incolor ou apresentar uma coloração azul, branca, cinzenta, verde, amarela, castanha, laranja, púrpura ou rosa. No entanto, quando é exposta ao calor e à luz do sol, a sua cor sofre alterações.
  6. O quartzo é um dos minerais de maior ocorrência no planeta. Pode ser incolor ou, dependendo das impurezas que contém, adquirir tonalidades verdes, castanhas, cor-de-rosa ou azuis. É um mineral com diversas aplicações, sendo utilizado na produção de vidros, em relógios, na iluminação eléctrica, em detergentes e até nas pastas de dentes.


 Fonte: http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=13&cid=3011&bl=1/ http://1nefi1322.files.wordpress.com/2008/08/utaharches-600.jpg

Por: Dulce Teixeira

[CURIOSIDADES] Água

  Olá, tenho aqui 20 curiosidades da água , contendo nas mesmas as caracteristicas da água, a sua composição, os seus estados, e onde se encontra. Além de ser mais sucinto, tem bastante informação interessante. Após lerem, reflictam e dêm à àgua a verdadeira importância que ela merece ;)
  Poupem :D

  1. 97% da água do Planeta é água do mar, 2% está contida nos glaciares e icebergs. A restante (1%) está no interior da Terra, muitas vezes a grandes profundidades, impedindo a sua exploração. Assim, apenas 3% da água existente na Terra é doce.
  2. A Terra parece ser o único planeta do sistema solar que tem água no estado líquido. A matéria viva precisa de um ambiente como o da Terra para se desenvolver - com temperaturas entre o 0ºe os 100º, que permitem a existência da água neste estado.
  3. Os mares e oceanos são responsáveis pela produção de 90% do oxigénio existente na atmosfera.
  4. Da água que gastamos em nossas casas, cerca de 75% é usada na casa-de-banho.
  5. Gotejando, gotejando, uma torneira mal fechada pode chegar a desperdiçar mais de 50 litros por dia, o que corresponde a mais de um metro cúbico por mês.
  6. Um autoclismo que esteja a perder água pode desperdiçar em seis meses mais de 171 000 litros de água.
  7. Os oceanos contém mais de 1 300 000 000 km3 de água.
  8. Se a água dos oceanos evaporasse, a quantidade de sal retida seria suficiente para cobrir os continentes, numa camada com cerca de 1,5 metros de espessura.
  9. A profundidade média dos oceanos é de cerca de 4 km.
  10. Uma descarga de autoclismo num país desenvolvido consome um volume de água equivalente ao que é em média utilizado diariamente por uma pessoa num país em vias de desenvolvimento para a sua higiene, para beber, para limpeza e para cozinhar.
  11. Mais de metade das reservas de água no mundo encontram-se concentradas em apenas 10 países.
  12. As reservas de água doce têm vindo a diminuir ao longo do últimos 200 anos estimando-se que 80% das reservas per capita desaparece durante uma vida humana.
  13. As plantas devem ser regadas logo ao início ou no fim do dia, evitando as horas de maior calor em que se perde muita água por evaporação.
  14. A maior parte da água doce está armazenada no subsolo em aquíferos e não à superfície.
  15. Cerca de 70% do corpo de um humano adulto é constituído por água, e quando nascemos esse valor atinge os 80%.
  16. A água dissolve mais substâncias do que qualquer outro liquido, de modo que, ao viajar, transporta químicos, minerais e nutrientes.
  17. A Terra é um sistema fechado pelo que raramente ganha ou perde matéria extra. A mesma água que existiu há milhões de anos continua a existir hoje.
  18. Uma molécula de água permanece no oceano durante 98 anos, faz parte do gelo durante 20 meses, fica nos lagos e rios por 2 semanas, não durando na atmosfera mais de 7 dias.
  19. A água é a única substância encontrada de forma natural em 3 estados: sólido, líquido e gasoso.
  20. Cerca de 40% da humidade atmosférica transforma-se em precipitação diariamente.

Fonte: http://olhares.aeiou.pt/lagoa_das_furnas_foto3614480.html / http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=13&cid=5079&bl=1

Por: Dulce Teixeira

domingo, 30 de maio de 2010

[RESUMO] Metamorfismo





Fonte: Preparar para testes 11 Biologia e Geologia , Lígia Silva Osório, Areal Editores

Por: Diana Peixoto

[RESUMO] Magmas




Fonte: Preparar para testes 11 Biologia e Geologia , Lígia Silva Osório, Areal Editores

Por: Diana Peixoto

[RESUMO] Dobras




Fonte: Preparar para testes 11 Biologia e Geologia , Lígia Silva Osório, Areal Editores

Por: Diana Peixoto

[CURIOSIDADE] Top dez das espécies descobertas em 2009

Aiteng ater

Swima bombiviridis

Nepenthes attenboroughii

Dioscorea orangeana

Chondrocladia (Meliiderma) turbiformis

Danionella dracula

Gymnotus omarorum

Histiophryne psychedelica

Phallus drewesii

Nephila komaci

Fonte: http://species.asu.edu/2010_species06

Por: Ana Pires

[NOTÍCIA] Cientistas revelam top dez das espécies descobertas em 2009

  Os peixes do rio podem ter uma aparência vampírica? Sim. Basta olhar para os dentes da Daniolla dracula, uma nova espécie de um grupo de peixes de água doce encontrada num rio da Birmânia, que tem presas para lutar contra outros machos – uma estreia neste grupo de animais. O peixe é uma das novas espécies que o Instituto Internacional para a Exploração de Espécies pôs no top dez das espécies de 2010, descobertas no ano passado.
  As estruturas corporais bizarras não são as únicas razões óbvias para estar na lista. No caso da planta carnívora Nepenthes attenboroughii, endémica da ilha de Palawan, nas Filipinas, é o tamanho da estrutura parecida com um jarro que chama a atenção. O aparelho com 30 centímetros de altura e um diâmetro de 18 centímetros serve para caçar animais. A área onde se encontra é pequena e obrigou a planta a entrar directamente para a lista de espécies criticamente em perigo.
  A Dioscorea orangenea é outra planta descoberta em 2009 que está muito ameaçada. Tem um tubérculo comestível parecido com o inhame, mas com vários bolbos, e vive em Madagáscar.
  Sete das dez espécies estão em latitudes tropicais ou equatoriais. O Phallus drewesii é o único fungo incluído na lista e foi descoberto em São Tomé. É um cogumelo com forma de falo, daí o nome, tem cinco centímetros e sustenta-se a partir das árvores, crescendo curvado para o chão.
  Nos mangais do golfo da Tailândia foi encontrada uma nova lesma do mar que obrigou os investigadores a criarem uma nova família. A Aiteng ater é carnívora e come insectos.
  Também a Chondrocladia turbiformis, que vive no mar a Este da Nova Zelândia, pertence a uma antiquíssima família de esponjas carnívoras. Foram encontradas nas suas paredes espículas - estruturas no esqueleto destes animais - que também existiam num fóssil do Jurássico.
  Do outro lado do Pacífico, junto da Califórnia, uma expedição encontrou em profundidade oSwima bombiviridis. Um poliqueta, primo afastado da minhoca, que quando se sente ameaçado lança bolas bioluminescentes para enganar os inimigos.
  Na lista há mais duas espécies de peixe. O Gymnotus omarum, do Uruguai, uma espécie conhecida há décadas, por ser utilizado em laboratório para estudos fisiológicos sobre electricidade, mas que se pensava que pertencia a outra espécie. E o peixe-sapoHistiophryne psychedelica, habitante dos recifes de coral perto da Indonésia, tem cores muito garridas que permitem viver camuflado.
  Por fim, mais de um século depois, encontrou-se uma nova aranha do género Nephila. ANephila komaci é a maior que se conhece do género com um tamanho de pernas, no caso das fêmeas, de 12 centímetros. Estes aracnídeos podem construir teias com um metro de diâmetro.
  No site do instituto estão fotografias das dez espécies. As candidaturas já estão abertas para a lista de 2011. Aceitam-se propostas”.

Fonte: http://ecosfera.publico.pt/biodiversidade/Details/cientistas-revelam-top-dez-das-especies-descobertas-em-2009_1438711

  Reflexão:
  Seres vivos descobertos e catalogados que mais pode um cientista e até um não entendido pedir? Numa época de tão grande controvérsia, de tanta extinção, a descoberta de novas formas de vida e de tão interessantes é um fenómeno admirável. Contudo teremos de ter cuidado com algumas, pois encontram-se já em perigo, devido à sua pouca dispersão.
  Curioso é saber que há descendência do Jurássico, preservação e evolução a estudar…

Por: Ana Pires

[NOTÍCIA] Cratera gigante descoberta no Congo

Estudo revela que terá sido provocada pelo impacto de um meteorito há 145 milhões de anos

  Uma cratera gigante foi identificada em Wembo Nyama, no Congo. Devido à desflorestação ocorrida nos últimos anos, o «buraco» com 46 quilómetros de largura tornou-se visível.
  A equipa italiana de cientistas da Universidade de Pádua, que realizou o estudo, afirma que se trata de uma cratera provocada pelo impacto de um asteróide com dois quilómetros de largura, há 145 milhões de anos.
  O estudo, apresentado por Giovanni Monegato na conferência de Ciência Lunar e Planetária, que decorreu a semana passada em Woodlands, Texas, explica que a forma da cratera ficou destacada pela desflorestação e por o rio Uniam um afluente do Lomani, correr à sua volta.
  A parte central do círculo é irregular e tem 550 metros de altitude. Esta zona eleva-se mais 60 metros acima da depressão por onde circula o rio, o que acontece normalmente em crateras criadas por impacto.
As bordas da cratera não se encontram bem definidas o que pode explicar-se, segundo os especialistas, pelo desgaste e a erosão que acontece num clima tropical.
  A investigação sobre a cratera vai continuar. A equipa vai examinar as rochas para encontrar pistas que confirmem de forma definitiva que se trata de uma cratera provocada pelo impacto de um meteorito.
  Uma das formas de o provar será a análise do quartzo, um mineral que fica deformado quando pressionado por uma força massiva.”

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40522&op=all#cont

  Reflexão:
  Uma notícia para relembrar à sociedade que somos frágeis, que nunca se sabe se seremos “atacados” por um asteróide (bem há satélites e tecnologia espacial deduzo, então, que devemos pelo menos saber com alguns meses de antecedência).
  É uma boa oportunidade de estudo estas crateras, poderemos vir a descobrir mais informações sobre o universo e dos seus constituintes.
  Creio é que deverá haver mais crateras destas em zonas da terra pouco habitadas ou mesmo desabitadas, por exemplo na Amazónia.

Por: Ana Pires

[NOTÍCIA] Vulcão da Islândia afecta saúde pública, traz perigos geológicos e confunde reactores de aviões

Investigadora do Centro de Vulcanologia explicou ao «Ciência Hoje» consequências globais e locais
 
  Horas de espera nos aeroportos. O caos está instalado no Norte da Europa e já começa a afectar o resto do continente. Este é o cenário mais visível como consequência da erupção do vulcão do glaciar Eyjafjllajokull, no Sul da Islândia, ocorrida há dois dias. No entanto, a actividade afecta especialmente a saúde pública e traz perigos geológicos.
  A cinza criada pela erupção do vulcão islandês é muito densa. Segundo Teresa Ferreira, investigadora do Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos (CVARG) da Universidade dos Açores, ainda é muito cedo para saber as reais consequências. “Tudo aquilo que se possa dizer é muito especulativo, porque ainda pode mudar de características – depende da duração da erupção e da sua intensidade”.
  Em termos globais, o impacto já ultrapassou os domínios da Islândia, visível na questão do tráfego aéreo. Hoje, já se contabilizam mais de 17 mil voos cancelados. Teresa Ferreira explicou ao «Ciência Hoje» que “os aviões a jacto mantêm-se através da aspiração do ar que entra nas câmaras de combustão e como as cinzas são microscópicas e de composição silicatada – material cuja temperatura é da ordem dos mil graus ou superior e se vão fundir – os espaços que mantêm os motores ficam entupidos e fazem com que estes se apaguem”.
  Ao contrário daquilo que acontece com outros fenómenos meteorológicos, os radares dos aviões não detectam a cinza e as partículas penetram a grande velocidade nos reactores. Os aeroportos Charles de Gaulle e Orly, em Paris, são os mais afectados pelo caos, devido aos cancelamentos. Entretanto, a nuvem também começou também a atingir os países Bálticos. Os céus da Europa podem ficar intransitáveis durante ainda vários dias.

Queda de cinza no resto da Europa
  Embora a actividade seja num local pouco povoado, as cinzas depositam-se em áreas de cultivo e levou à evacuação local. “A inalação de enxofre é muito prejudicial para a saúde pública”, aferiu ainda a investigadora. E acrescenta: “Poderá vir a ocorrer queda de cinza no resto da Europa e provocar perturbações climáticas, mas ainda é prematuro para saber”.
  Ainda em termos locais, "o degelo do glaciar leva ao aumento dos caudais nos rios" e, consequentemente, a "danos nas pontes". Esta é “uma erupção subglaciar com características hidrovulcânicas e a maior explosividade resulta da erupção do magma com a água – o que leva à fusão do gelo do glaciar”, sublinhou igualmente a especialista da unidade científica.
  A página do CVARG sublinha que nas regiões vulcânicas activas, os gases dissolvidos no magma libertam-se para a atmosfera quer durante as erupções, quer em períodos de repouso como aqueles que se vivem actualmente nos Açores. Os gases libertam-se à superfície em locais bem definidos como, por exemplo, ao nível das plumas eruptivas, lagos ácidos, lagos de lava, fumarolas e nascentes, ou de um modo difuso, imperceptível e contínuo, através dos solos e de nascentes de água termal ou fria gaseificada.”

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41744&op=all#cont

  Reflexão:
  Será que o Homem está preparado para uma catástrofe? Esta resposta é não, nunca está! Pode até ter maneiras, formas para tentar que as consequências sejam menores, mas as consequências são sempre inevitáveis e por vezes fatais.
  Por exemplo o vulcanismo não pode ser controlado para que a informação obtida seja totalmente segura, mas podemos saber se há ou não actividade vulcânica, chama-se a isto previsão (claro que engloba outros processos). Todavia o melhor é prevenir, por isso existe um conjunto de medidas que devem ser tomadas antes e depois da catástrofe. Neste caso, a população foi evacuada - uma medida de prevenção. Desta forma, evitam-se mortes e prejuízos materiais.
  As consequências da actividade vulcânica são bastantes e ate significantes para o ambiente/economia do país e/ou mundo. Os gases emanados pelo vulcão provocam a acidificação das chuvas ácidas, que vão cair naquela região e mais tarde noutros locais (devido aos ventos), logo isto tem implicações na agricultura (solos) e não obstante na saúde pública. Até o tráfego aéreo é prejudicado…

Por: Ana Pires

[NOTÍCIA] Crocodilos da Mauritânia adaptam-se a climas extremos

Investigadores portugueses estão a monitorizar populações que se julgavam extintas

  Quando saem da água são mortos. Dentro dos lagos e gueltas, os crocodilos são protegidos pela população da Mauritânia. Um crocodilo fora de água é sinónimo de seca, o medo que atormenta os homens dependentes do gado e das colheitas.
  Há quatro mil anos atrás, a seca causou uma grande alteração na paisagem: a vegetação escasseou, os lagos desapareceram e o verde deu lugar ao castanho do solo árido. Os crocodilos perderam os habitats e com a seca da década de 1970, os investigadores acreditavam que restavam apenas três populações de crocodilos no norte do continente africano − no Chade, no Egipto e em Marrocos.
  Uma equipa de investigadores do Centro Interdisciplinar em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO) fez-se à estrada. Cruzaram o Estreito de Gibraltar e atravessaram o Sahara Ocidental para descobrir populações de crocodilos num país que mescla o deserto com o Atlântico.
  José Carlos Brito, investigador do CIBIO, explica que, em 2003, uma equipa multidisciplinar “encontrou crocodilos em 25 localidades em dois tipos de habitats distintos”. Entre pequenos e grandes exemplares descobertos, o cientista afirma: “Encontrámos muitos mais crocodilos do que estávamos à espera”.
  Em expedição, descobriu-se ainda que, apesar de haver populações completamente isoladas, existia migração.
  Mais surpreendente: “no guelta El Khedia, existe um crocodilo a viver isolado desde os anos 70”, explica o investigador responsável pelo estudo.
  “Na actualidade existem crocodilos em 78 locais e em dez bacias hidrográficas”, afirma José Carlos Brito, que desde 2002 faz expedições à Mauritânia para seguir as pegadas dos répteis e anfíbios desse país. O biólogo explica ainda que 53 por cento das populações encontradas têm menos de cinco indivíduos.

  Futuro árido
  Apesar do resultado da investigação ser optimista, tanto para a biodiversidade como para o bem-estar das gentes da Mauritânia, o futuro não se avizinha fácil. O clima será mais quente e mais seco e, com a diminuição das áreas adequadas, os crocodilos enfrentam por mais um desafio: adaptarem-se a meios áridos.
  José Carlos Brito, questionado sobre a possibilidade de preservação, durante o ciclo de Conferencias da Biodiversidade, organizado pelo Ciência Hoje, que decorreu sábado passado no Palácio Sotto Maior na Figueira da Foz, explica que será necessário “monitorizar as tendências demográficas e genéticas das populações totalmente isoladas e classificar as montanhas como áreas protegidas”.
  Sensibilizar a população é também um desafio que está a ser aceite, tanto pelas ONG como pelo Ministério do Ambiente da Mauritânia, que prepara uma exposição no sentido de mostrar que os crocodilos são mais do que um código de precipitação.”

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42823&op=all#cont

  Reflexão:
  Apesar da mudança de climas alguns animais conseguem adaptar-se e por isso sobreviverem, é o que esta notícia nos relata.
  Como nos é dito os crocodilos da Mauritânia são protegidos pela população local, quando isto acontece é bastante benéfico para a espécie. Se o Homem tiver consciência dos seus actos, ser responsável e, além disso, não ter comportamentos de risco para a preservação dos seres vivos, estes podem estar descansados, ter-se-ão de preocupar com outras questões. Neste caso, crê-se que num futuro bem próximo terão de preocupar com o clima (irá tornar-se árido, clima este, não favorável a estes animais).

Por: Ana Pires

quarta-feira, 26 de maio de 2010

[ANIMAÇÃO] Processo de Fossilização



  Achei este esquema, sob a forma de animação flash, bastante interessante para demonstrar como é o processo da fossilização, explicando as formas de como actuam cada um dos factores de fossilização e a importância do factor tempo no mesmo processo.

Fonte: http://fossil.uc.pt/pags/formac.dwt

Por: Fábio Costa

[RESUMO] Compreender a Organização de uma Escala de Tempo Geológico

  A escala de tempo está organizada por Eon, Era, Períodos e épocas (do mais envolvente até ao mais restrito).
  A mudança de era é marcada por grandes extinções ou por uma grande proliferação da vida. Os períodos e as épocas são marcadas por extinções ou outros factores menos significativos, por exemplo o evoluir de uma espécie.
  Quanto mais recente é o tempo geológico melhor esta a escala de tempo geológico, uma vez que existem dados mais recentes, assim, como em maior quantidade, que então o permite fazer. A Era Pré-câmbrico é o período mais extenso da Historia da vida da terra, porém como é mais antigo é de difícil carácter introduzir novos dados que possam fazer uma melhor escala de tempo geológico.

Por: Ana Pires

sábado, 22 de maio de 2010

[NOTÍCIA] Cientistas anunciam criação de genoma artificial

  Em anúncio nesta quinta-feira, cientistas do Instituto John Craig Venter (IJCV) conseguiram criar um genoma sintético, a primeira célula de bactéria sintética auto-replicante. O estudo, publicado na revistaScience, representa um marco na Biologia e pode resolver problemas ambientais e energéticos, como os biocombustivéis e a criação rápida de vacinas.
  Há quinze anos os cientistas tem se dedicado na tentativa de criar um genoma sintético. Em 2003, o grupo de cientista do IJCV conseguiu sintetizar com sucesso um genoma de vírus pequeno que infecta bactéria. Em 2008, eles eram capazes de sintetizar um genoma pequeno de bactéria, mas não conseguiram ativa-lo na célula.
  Agora, a equipe de 23 cientistas dirigada por Dr.Craig Venter, que participou do sequenciamento do genoma humano, Hamilton Smith e Clyde Hutchison alcançou o passo final na criação de uma bactéria sintética, sintetizando 1,08 milhão de pares de base do genoma de Mycoplasma mycoides.

Fonte: http://biologias.com/noticias/701/Cientistas-anunciam-criacao-de-genoma-artificial (notícia) / http://www.dhnet.org.br/direitos/direitosglobais/images/dec_genoma.jpg (imagem)
  
  Reflexão
  É através dos avanços da tecnologia e do conhecimento sobre a genética que chegamos ao actual ponto, ao ponto de criar um genoma artificialmente. Não foi há muito tempo que Darwin apresentou a sua teoria da Selecção Natural, desconhecendo completamente a existência da genética, e agora deparamo-nos com a criação de um novo genoma. É um avanço realmente surpreendente na ciência que será deveras importante para a resolução de vários problemas que estão citados na notícia, “ambientais e energénicos, como os biocombistiveis e a criação de vacinas”.
  Mais uma vez, um pequeno passo para o Homem mas um grande passo para a Humanidade!

Por: Fábio Costa

quinta-feira, 13 de maio de 2010

[RESUMO] Que factores condicionam a formação de cristais (minerais)?

  Factores externos





  Factores internos
  - Estrutura cristalina: Disposição ordenada dos átomos ou iões que formam uma rede tridimensional (segue um modelo geométrico característico de cada espécie de mineral).
 
  - Teoria reticular: A rede cristalina é formada por fiadas de partículas em diferentes direcções do espaço, tendo a unidade dessa rede forma paralelepipédica (malha elementar).
 
  As propriedades de um cristal/mineral são condicionados por:
   - organização no espaço dos átomos, iões ou moléculas;
   - natureza química dos átomos, iões ou moléculas;
   - proporções em que as partículas se encontram na rede;
   - tipo de forças de ligação entre as partículas.

   Cristais euédricos – o mineral é totalmente limitado por faces bem desenvolvidas, assume forma poliédrica.

   Cristais subédricos – o mineral apresenta faces parcialmente desenvolvidas.

   Cristais anaédricos – o mineral não apresenta qualquer tipo de face.

   Estrutura amorfa ou vítrea: não chega a atingir o estado cristalino. A estrutura fica desordenada.

Por: Ana Pires

sábado, 1 de maio de 2010

[RESUMO] Magmas Riolíticos

  Os magmas riolíticos resultam, principalmente, da fusão das rochas que constituem a crosta continental e originam granitos ou riolitos.
  Os magmas riolíticos formam-se, sobretudo, a partir da fusão da crista continental, em zonas de colisão de placas (continental-continental). Devido ao aumento da pressão e da temperatura (devido ás forças aplicadas sobre as placas) criam-se as condições necessárias ao metamorfismo e por vezes á fusão parcial da crosta terrestre. O magma riolítico é caracterizado pela sua viscosidade, ao ascender, atinge, a determinada altura, condições incompatíveis com o estado de fusão> riolito.
  O granito descende deste tipo de magma, que por arrefecimento lento na câmara magmática é intrusivo, podendo emergir à superfície por processos erosivos.

Por: Ana Pires

sexta-feira, 23 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

quinta-feira, 15 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

domingo, 28 de março de 2010

BOA PÁSCOA

OS BIOLOGUISTAS DESEJAM UMA SANTA E FELIZ PÁSCOA A TODOS!

segunda-feira, 22 de março de 2010

[GEOLOGIA] Algumas definições!

  Ordenamento do território ->conjunto de processos integrados de organização do espaço biofísico, tendo como objectivo a sua ocupação, utilização e transformação de acordo com as capacidades referidas.
  Zonas de risco -> zonas onde é mais propicio a ocorrência de catástrofes, fenómenos naturais com elevadas consequências.
    • Sabendo que nas zonas de risco a probabilidade da ocorrência de fenómenos que podem colocar bens materiais e até a vida humana em risco ser elevada, é necessário um conjunto de medidas que previna futuras complicações e até mesmo desgraças. Com o ordenamento de território é possível fazer uma gestão saudável dos recursos, isto é, construir em zonas que não ponham a morfologia de um dado local em causa, ter em atenção às transformações que se fazem ao local, para que a coabitação entre o homem e o espaço envolvente seja pacífica.
  Bacia hidrográfica -> área do território drenada por uma rede fluvial.
  Rede hidrográfica -> conjunto de todos os cursos de água ligados a um rio principal.
  Leito menor ou de estiagem -> área mais profunda do canal fluvial ocupada por uma menor quantidade de água.
  Leito ordinário ou aparente -> sulco por onde normalmente correm as águas e os materiais que transportam.
  Leito de cheia ou de inundação -> espaço que é inundado em época de cheias, quando o nível das águas ultrapassa o leito ordinário.
  Erosão marinha -> formas de erosão que resultam do desgaste provocado pelo impacto dos movimentos   das águas do mar sobre a costa.
  Praia -> acumulação de areia na faixa litoral. 
  Restinga -> acumulação de areia ligada à faixa litoral por uma das suas extremidades e com a outra livre.
  Tômbolo -> acumulação de areia que liga uma praia a uma ilha.
  Ilha-barreira -> acumulação de areia paralela à costa e dela separada por uma lacuna.

Por: Ana Pires

[NOTÍCIA] Cientistas criam protótipo do "manto da invisibilidade"

  Cientistas europeus criaram uma espécie de manto tridimensional capaz de esconder objectos por meio da emissão de ondas de luz.

  A "magia" de Harry Potter pode estar próxima de se tornar realidade. Cientistas europeus criaram uma espécie de manto tridimensional capaz de esconder objectos por meio da emissão de ondas de luz, o que pode significar que em pouco tempo será possível tornar objectos "invisíveis".
  Para o estudo, cientistas do German Karlsruhe Institute e do Imperial College London usaram um manto feito de cristais capazes de modificar o deslocamento da luz visível. Os cientistas usaram o manto para esconder uma pequena saliência numa superfície de ouro e a operação funcionou como se um pequeno objecto fosse escondido sob um tapete. No entanto, nesse caso, o tapete também desapareceu.
  "Por agora, estes dispositivos são uma comprovação do que as transformações ópticas são capazes", disse Tolga Ergin, coordenador do estudo. "Isto é muito animador, porque a espécie humana sempre desejou ser invísivel, ou usar mantos de invisibilidade", acrescentou.
  Ergin destaca, porém, que ainda serão necessários anos de pesquisa. "É difícil saber o que o futuro reserva, mas o caminho definitivamente está definido e as possibilidades são muitas", finalizou o pesquisador.
  O estudo foi publicado na revista especializada Science.

Fonte: http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes.php?id=55850

  Reflexão
  Não foi há muito tempo que se falou na hipótese de criar um manto de invisibilidade, criando expectativa pelo filme "Harry Potter". Nunca se considerou a ideia como podendo vir, algum dia, ver a ser realidade mas agora, cerca de 10 anos após a saída do filme, os cientistas conseguiram  fazer um protótipo do que poderá vir a ser, no futuro, uma "engenhoca" muito poderosa no combate, por exemplo, à criminalidade.
 É um desenvolvimento fantástico, e deixo já os meus sinceros parabéns aos criadores deste protótipo, pois de facto merecem.

Por: Fábio Costa

[AULA DE CAMPO] Ocupação antrópica e Risco geológico

  Rio Vez – Arcos de Valdevez
  O primeiro ponto de paragem da aula de campo, ocorrida no dia 11 de Março deste ano, foi em Arcos de Valdez, mais concretamente nas margens do rio Vez.
  Como já é do nosso conhecimento, num rio podem ser distinguidos três tipo de leitos (espaço que pode ser ocupado pelas águas): leito ordinário (sulco por onde normalmente correm as águas e os materiais que transportam), leito de cheia (espaço que é inundável em época de cheia, quando o nível das águas ultrapassa os limites do leito ordinário) e leito de estiagem (área mais profunda do canal fluvial ocupada por uma menor quantidade de área).
  No rio Vez, no local da sua margem, podem ser constatados vários conceitos geológicos, associados à ocupação antrópica. O rio estava com um leito ordinário, isto é, ocupava o seu sulco habitual, porém nós próprios estávamos no leito de inundação. Foi possível chegar a este juízo, já que no local em que nos encontrávamos havia vários detritos provenientes do rio. Entre esses detritos destacam-se areia e vários tipos de rocha, estando estes espalhados e amontoados ao longo de toda a margem.
  Não obstante existiam indícios de “mão humana” (vestígios antropológicos), tais como: iluminação eléctrica, jardins, cercas, entre outras. Dá-se, mesmo, neste local a feira local, desde 1946.
  Apesar de ser errado ocupar o leito de cheia, poderia ser bem pior se nesta área existisse a construção de edifícios, pois a possibilidade de ocorrência de cheias o leito de cheias iria ficar inundado, por conseguinte haveria estragos materiais e até, eventualmente, perdas de vidas humanas.

  Observação da derrocada em Frades
  No passado dia 11 de Março realizou-se uma aula de campo, numa das suas paragens foi-nos possível observar os resultados de um movimento em massa. Este ocorreu em Frades, freguesia de Arco de Baúlhe.
  É de nosso conhecimento que se designam por movimentos em massa quaisquer movimentações de rocha numa superfície inclinada. São acontecimentos erosivos e alteram significativamente a paisagem. Por vezes estas movimentações são tão lentas que o Homem não se apercebe delas, porém, outras, como ocorreu em Frades são súbitas e atingem velocidades na ordem da centena de km/h. As consequências para o Homem são desastrosas e provocam ocasionalmente catástrofes, englobando a perda de vidas humanas e prejuízos materiais significativos.
  Em Frades, dia 7 de Dezembro de 2000 após um período intenso de chuvas deu-se um movimento de massa súbito. Este causou a morte a quatro pessoas e á destruição de casas na vertente.
  Após este acontecimento os habitantes queriam recomeçar as construções de casas, assim, verifica-se o desconhecimento das consequências e da gravidade da situação. Por isso, foram elaboradas cartas de ordenamento de território, estas determinam as áreas para habitação, de agricultura, de interesse ecológico. Também foram elaboradas cartas de risco geológico e aquela zona acabou por ser considerada de risco elevado, ficando os habitantes sem autorização para a reconstrução das casas.
  Tudo isto aconteceu em 2000, porém, 10 anos passados, ainda é possível observar-se onde se deu o movimento. Na aula foi-nos possível ver o movimento em duas paragens. Na primeira estivemos no foco do mesmo. Na segunda paragem vimos a “cicatriz” que aquele movimento deixou na encosta.
  Na minha opinião este foi um local de paragem que nos mostrou que o Homem, apesar de cientificamente avançado, não consegue controlar a força da Natureza. Porém, é-lhe possível prevenir futuras catástrofes por um melhoramento das medidas de prevenção, pela criação de cartas de ordenamento de território e cartas de risco geológico. Estas, ajudarão as populações a estarem preparadas para catástrofes e a saberem agir no caso delas acontecerem.

  Caus de blocos na Serra D’Arga
  Durante a aula de campo, podemos ainda observar a Serra d’Arga.
  Esta é constituída essencialmente por granito, uma rocha magmática intrusiva formada por diversos minerais, os principais são: o quartzo, as micas e os feldspatos.
  Já abordámos nas aulas de geologia o processo de meteorização do granito.
  Foi possível, durante a aula, observar de perto o resultado da meteorização e erosão do granito.
Como podemos observar na imagem existem vários blocos de granito que se encontram separados, devido a processos de meteorização e erosão.
  Este efeito é mais notável em rochas granulares, como o granito. Esta rocha sofre, ao longo de milhares de anos, deformações e pressões em profundidade, e quando encontra a superfície (através de movimentos tectónicos e/ou remoção das camadas suprajacentes) fica sujeita aos agentes erosivos.
  Os maciços graníticos apresentam inúmeras superfícies de fractura, chamadas diáclases (formadas por tensões internas ou descompressões), estas fracturas favorecem a alteração da rocha uma vez que aumentam a exposição da mesma. Assim os seus minerais perdem a coesão e desagregam-se mais facilmente. As diáclases podem aumentar o seu tamanho através da actuação da água, que por acção do efeito do gelo, isto é se por causa do abaixamento de temperatura a água solidifica no interior da rocha, provoca uma maior desagregação da mesma.
  Durante todo o processo de meteorização minerais primários da rocha são desagregados e por isso podem ser facilmente arrastados da mesma, fazendo com que esta fique mais arredondada, dando origem a uma paisagem que se designa por caos de blocos.
  Estas “bolas de rocha” ficam expostas à erosão continuamente, mas as alterações começam a ser menos visíveis uma vez que toda a superfície passa a ser atacada por uma força uniforme.
  Nesta passagem pela Serra d’Arga podemos observar esta paisagem e, como se visualiza na imagem, constatamos que existem blocos mais arredondados do que outros, demonstrando a actividade geológica do nosso planeta que se caracteriza por ser progressiva e muito lenta.

  Linha Costeira de Ofir e Apúlia
  Já na recta final da nossa visita de estudo, visitámos as praias de Ofir e Apúlia. Nestas praias, observou-se claramente o avanço do mar nas praias e, também, consequências dos esporões.
  Quem viu o mar e quem o vê! Actualmente, a área costeira nestas praias está muito menor que há cerca de 10 anos atrás, em que o mar se distanciava umas boas centenas de metros do mar e, actualmente, são apenas algumas dezenas de metros de areal. O mar tomou grande parte das praias portuguesas e, tanto a praia de Ofir como a de Esposende e Apúlia, são testemunhas vivas disso. Tais avanços devem-se à intensiva erosão costeira, provocada pela subida do nível médio das águas do mar e pela redução dos sedimentos depositados do mar (consequência de, por exemplo, construções de barragens).
  Verificámos, em Ofir, a existência de estruturas que evitavam o avanço do mar em algumas zonas mas, em consequência, prejudicava outras zonas. Mesmo em frente às “Torres de Ofir”, estava construído um esporão que acumulava sedimentos no local, aumentando o areal da praia mas, consequentemente, diminuindo o areal das praias a jusante do mesmo e prejudicando as populações que se situavam nesse mesmo local (a sul).
  De todas as consequências que se verificam do avanço do litoral, destacam-se as que afectam as construções que estão muito perto do areal (Torres de Ofir, por exemplo). Estas construções, ao verificar-se o avanço do mar, ficam em perigo de derrocada, pois o areal da praia diminui até afectar o areal que está na base das torres, afectando as suas estruturas e segurança. Pior que isto, é o facto da construção de estruturas na tentativa de evitar o avanço do mar (esporões, por exemplo), que só ajuda a situação no local mas prejudica gravemente os locais seguintes à construção.
  Em suma, não há nada que consiga combater a força da natureza. De certo modo, esta força é provocada por nós, humanos, através do aquecimento global e da construção de barragens (entre outros), por isso, só estamos a ser vítimas das consequências dos nossos erros. A Natureza deve ser preservada, para que ela nos preserve a nós.

sexta-feira, 19 de março de 2010

[NOTÍCIA] Caatinga teve 16,57 mil km² desmatados em seis anos

  Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou hoje (2) que de 2002 a 2008 foram desmatados 16.576 quilômetros quadrados na Caatinga, o que equivale a 2% do bioma no país. A área de Caatinga, mapeada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), é de 826.411,23 quilômetros quadrados. Desses, 45,39% não existem mais.
  Para o ministro, o número é muito alto. "Podemos dizer que equivale proporcionalmente à área desmatada na Amazônia se considerarmos que a Amazônia é cinco vezes maior que a Caatinga".
  Os estados que mais desmataram foram a Bahia e o Ceará. Juntos, eles desmataram quase 9 mil quilômetros quadrados em seis anos.

 Fonte: Lisiane Wandscheer, http://www.agenciabrasil.gov.br/?q=node/1147 (original brasileiro)
  
  Reflexão:
  Actualmente, a humanidade enfrenta uma grande dificuldade que apenas a natureza consegue resolver: eliminar o CO2 da atmosfera. E como é que a natureza resolve?
   Como já aprendemos, na fotossíntese, a planta absorve CO2 e emite O2. Apenas as plantas (e o recente animal descoberto) conseguem fazer a fotossíntese e, portanto, todos os seres à face da terra necessitam de oxigénio (plantas incluídas, durante o período em que falta luz). Portanto, sem O2 não há vida na terra.
  Esta notícia é uma decepção para todos, pois nesta floresta está a ser destruída parte das árvores da terra, parte dos "pulmões" da terra.
  Deve-se combater este tipo de atitudes e aplicar medidas para que tais atitudes não sejam tomadas.

Por: Fábio Costa

terça-feira, 16 de março de 2010

[NOTÍCIA] "Actividade sísmica que abala o Mundo é «coincidência»"

Especialista garante que não há explicação científica nem motivos para alarme

  Ainda esta madrugada um terramoto de grau 6.0 na escala de Richter acordou a Turquia. O Chile está devastado com o sismo de 8.8 de magnitude do mês passado. Ao violento sismo 7.0 registado em Janeiro no Haiti, soma-se um semelhante no Japão durante o mesmo mês.
  A terra não tem parado de tremer mas Maria da Conceição Neves, especialista em Sismologia da Universidade do Algarve, garantiu à Lusa que a actividade sísmica que se tem registado nos últimos meses um pouco por todo o mundo é “perfeitamente normal” e uma “coincidência”.
  O sismo que por volta das 4h30 da madrugada sacudiu a província de Elazig, no leste da Turquia, a 500 quilómetros de Ancara, terá feito pelo menos 51 mortos e 70 feridos, números ainda provisórios que poderão aumentar no decorrer das buscas.
  Para a investigadora, o facto de haver uma sequência de sismos violentos − sendo o do Chile o mais raro, por haver poucos com aquela magnitude − é apenas uma "coincidência" no tempo e no espaço, já que os abalos têm ocorrido sobretudo em zonas povoadas.

  Escalas de milhões de anos
  "Mais de 90 por cento da actividade sísmica situa-se ao longo das cristas oceânicas onde não há estragos", referiu a investigadora, frisando que as zonas de subdução (área onde duas placas tectónicas convergem) estão "sempre" a ser atingidas.
  "Não me parece que haja mais sismos agora do que havia antes, são fenómenos naturais que estão sempre a acontecer", considerou, acrescentando que o facto de se viver numa era global contribui para que estes acontecimentos sejam mais falados.
  "Não há um motivo científico para explicar um maior número de sismos, até porque as escalas geológicas têm por referência períodos de milhões de anos", disse a investigadora, frisando não haver "motivo para alarme".”

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40396&op=all

  Reflexão:
  Apesar da ocorrência de vários sismos com grande magnitude não há qualquer fenómeno associado a esta situação. É apenas uma coincidência, tal como diz a notícia.
  Há ocorrência de sismos todos os dias, nas zonas das cristas oceânicas, principalmente, não portanto razão para alarme. Apenas é uma coincidência ter acontecido vários sismos próximos, em locais povoados. Se tivessem ocorrido em zonas inóspitas, não haveria metade dos estragos.
Por: Ana Pires

[NOTÍCIA] "Medusa biologicamente imortal"

Turritopsis nutricula consegue rejuvenescer-se em ciclos aparentemente infinitos

  A maior parte das medusas normalmente morre após o estágio reprodutivo, mas aTurritopsis nutriculareverte para um estágio sexualmente imaturo depois de atingir a idade adulta e é capaz de rejuvenescer-se.
  A criatura de quatro a cinco milímetros é tecnicamente conhecida como um hidrozoário e é o único animal conhecido com capacidade de reverter ao seu estado pólipo juvenil. Teoricamente, este ciclo pode repetir-se indefinidamente, tornando-a potencialmente imortal.
  Encontrada nas águas quentes de climas tropicais, acredita-se que a Turritopsis possa estar espalhada pelo mundo. Embora solitárias, estas medusas são criaturas predadoras e assexuadas a partir do estado maduro.
Esta medusa e a reversão do seu processo de envelhecimento é agora foco de pesquisa de biólogos marinhos e geneticistas, de modo a tentar perceber o processo de transformação de um tipo de células noutro.
  Há também muitos interessados em saber como é que se processa este ciclo, talvez na tentativa de encontrar um elixir da juventude. A mudança de procedimento das células é normalmente observada em casos de regeneração de órgão. Contudo, isto parece ocorrer no ciclo normal de vida e em todo o organismo da Turritopsis.”

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40528&op=all

  Reflexão:
  Este animal veio acrescentar mais uma surpresa para os homens. Quando se debate tanto sobre a beleza, sobre o sermos belos e jovens, nunca envelhecer, eis que sabemos que há pelo menos um ser vivo que é imortal. Vem adicionar mais um “porquê?” à ciência e apimentar mais a curiosidade do mundo científico, perante estes animais. Como classificar um ser vivo que nunca morre?

Por: Ana Pires

[NOTÍCIA] "Pais super-protectores podem levar a doença neurocerebral"

Pais super-protectores podem inibir mais que a liberdade dos seus filhos.
Um estudo revela que a constante atenção e limitação pode levar a que desenvolvam lentamente uma área do cérebro responsável por doenças mentais.
Crianças que sejam demasiado protegidas ou negligenciadas pelos pais são susceptíveis de desenvolverem problemas de ordem psiquiátrica – associados a um defeito no córtex pré-frontal.


  Para o estudo, Kosuke Narita, da Universidade de Gunma (Japão), testou o cérebro de 50 voluntários por ressonância magnética (scanner) e, ao mesmo tempo, pedia-lhes para responderem a um inquérito sobre as suas relação com os progenitores durante os primeiros 16 anos de vida.
  O questionário utilizado para o trabalho de investigação é internacionalmente reconhecido como meio de medição de relações entre pais e filhos – chamado de Parental Bonding Instrument (Instrumento de ligação parental). O objectivo é avaliar os progenitores através de afirmações como: “Não me querem deixar crescer”, “Controlam tudo aquilo que faço” e “Tentam fazer com que dependa dele/dela para tudo”.
  A equipa de investigação de Narita descobriu que aqueles que tinham este tipo de pais mostravam menos matéria cinzenta numa determinada área do córtex pré-frontal do que os que tinham relações familiares saudáveis. A negligência por parte do pai também está ligada a essa zona do cérebro.

  Anomalias
  Esta área específica do córtex cerebral desenvolve-se durante a infância, e apenas se costumam verificar anomalias em pessoas que sofram de esquizofrenia ou outras doenças do foro psiquiátrico. Segundo Kosuke Narita, o excesso de stress que a hormona cortisol emana, devido à negligência ou ao excesso de atenção, reduz a produção de dopamina e como resultado vai atrofiando o crescimento da massa cinzenta.
  Contudo, investigadores australianos, embora não refutem de toda a teoria de Narita, consideram que há outros factores muito mais importantes. Anthony Harris, director da Unidade de Desordem Clínica, do Hospital de Westmead, em Sydney (Australia), consente que o estudo japonês seja grande utilidade, mas acrescenta que as diferenças no cérebro não são permanentes e podem modificar com o tempo.”

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40567&op=all

  Reflexão:
  Já se sabia que pais demasiado protectores criam filhos excessivamente medrosos e pouco autónomos. Agora, um estudo japonês veio, de certa forma, confirmar o que já se suponha saber: crianças demasiado protegidas, passando pelas as negligenciadas têm menos massa cinzenta, numa determinada zona do córtex pré-frontal. Isto deve-se ao excesso de stress que a hormona cortisal emana, reduzindo a produção de dopamina, o que leva ao desenvolvimento de doenças mentais.
  Por outro lado, temos investigadores Australianos a dizerem que a teoria apresentada não está totalmente correcta. Faltam aspectos importantes que podem levar ao desenvolvimento destas doenças. Além disso, estas diferenças no cérebro podem ser modificadas ao longo do tempo e não são permanentes.

Por: Ana Pires

domingo, 14 de março de 2010

[NOTÍCIA] Tempestade na Praia do Guincho

  Os ventos ciclónicos que atingiram os 140 quilómetros por hora no passado sábado, 27 de Fevereiro, e a agitação do mar transformaram a praia do Guincho, em Cascais. No lugar do areal raso até ao mar há agora uma autêntica falésia de areia. (Isabel Nery)
Fonte: 04 de Março de 2010, http://aeiou.visao.pt/fotos-tempestade-altera-praia-do-guincho=f550575
 
  Reflexão:
  Acho que as imagens mostram bem a força da Natureza. As modificações que ela faz em si mesma.

"É triste pensar que a natureza fala e que o ser humano não a ouve." Anónimo.
  O que posso concluir? Todas estas catástrofes que têm assolado o nosso Planeta são fruto das acções humanas, são gritos da Natureza, dessa Natureza viva que todos os dias desprezamos. Esta na hora de nos ouvir-mos mutuamente.
Por: Dulce Teixeira, ao serviço do planeta.

[VÍDEO] Campanha Publicitária WWF - Brasil 2007



  Acho que este video mostra em animação aquilo que se passa realmente no mundo actual. Mostra as consequências da acção de um simples ser Humano, ser pensante que para seu beneficio destrói o que o planeta lhe proporciona. Tem uma mensagem muito clara : conserve o planeta, ou o que resta dele.
Por: Dulce Teixeira, ao serviço do planeta.

sábado, 13 de março de 2010

Geologia

  Começámos, neste segundo período, com a componente de Geologia.
  Nesta parte, do nosso ano lectivo, vamos compreender a importância da Geologia para o nosso quotidiano.
  Abordando 3 temas importantes:
          1- Ocupação antrópica e problemas de ordenamento;
          2- Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres;
          3- Recursos geológicos – exploração sustentada.
  É essencial compreender como o ser humano interfere no seu ecossistema e o que pode fazer para não o degradar mais.
  Uma vez que a Terra nos fornece os meios necessários, para a nossa sobrevivência, é da nossa responsabilidade procedermos de forma coerente para conhecermos melhor o nosso planeta e podermos deixar esse legado aos nossos descendentes.
  Durante o restante ano lectivo iremos lidar com a formação de rochas, sedimentares, magmáticas e metamórficas. É fundamental compreender os processos que formam o nosso ambiente e perceber todas as alterações que o levam a mudar. Deste modo podemos entender a dinâmica da nossa “casa”.
  No decorrer do nosso estudo podemos também realizar diversas actividades experimentais para que nos seja possível visualizar minerais e rochas.
  A Geologia pode ainda ser fundamental para compreender o passado da Terra e descobrir novos seres vivos que existiram há milhões de anos. Para além de tudo isto, podemos ainda, descobrir vestígios de civilizações antigas sendo possível, através da Geologia, encontrar os nossos antepassados.
  Com força e dedicação vamos por mãos à obra, pois o conhecimento espera-nos!

Fonte (imagens):
http://origins.swau.edu/papers/relevo-japan.jpg
http://www.cfh.ufsc.br/~liop/informe-se/cursos%20superiores/geologia.gif
http://www.geopor.pt/gne/campo/pnpg/paragem7.jpg


Por: Diana Peixoto

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

[NOTÍCIA] Descoberto animal que faz fotossíntese (imagem)

  Olá!

  Enquanto navegava pela web encontrei mais uma foto sobre o animal que consegue fazer a fotossíntese e essa foto está aqui:


Por: Fábio Costa.

sábado, 23 de janeiro de 2010

[EXERCÍCIOS] Taxonomia (com soluções)

 O teste está aí à porta, por isso não custa nada tentar resolver estes exercícios que ajudam na preparação e não demoram muito!

1. (ANÁPOLIS) Dois seres vivos pertencentes à mesma ordem são necessariamente:

a) da mesma raça;
b) da mesma espécie;
c) do mesmo género;
d) da mesma classe;
e) da mesma família.

Resposta letra D, espécies semelhantes vão pertencer à categoria taxonómicas maiores, estando então inseridos na mesma classe.
Pq não letra A, o conceito de raça não é estudado aqui.
Pq não letra B, posso ter animais da mesma ordem, por exemplo: ordem carnívora, com espécies totalmente distintas, por exemplo: canis familiares e felis catus (cachorro e gato, ambos carnívoras).
Pq não C, mesma explicação e exemplo do item anterior, apenas substituindo o nome da espécie pelo nome do género: Canis e Felis.
Pq não E, mesma explicação e exemplo do item anterior, apenas substituindo o nome do género pelo nome da família: Canidae e Felidae.

02. (CESGRANRIO) Se reunirmos as famílias Canidae (cães), Ursidae (ursos), Hienidae (hienas) e Felidae (leões), veremos que todos são carnívoros, portanto, pertencem à(ao) mesma(o):

a) espécie
b) ordem
c) subespécie
d) família
e) género

Resposta: letra B, no enunciado o autor falou que todos são carnívoras, enquadrando então todos em um táxon acima do táxon da família. Note que não precisa saber decorado o nome das ordens (que são muitas), apenas precisa saber que um grupo de família são enquadrado numa categoria maior, o táxon acima, a ordem.

03. (FUND. CARLOS CHAGAS) Qual dos seguintes grupos inclui organismos mais relacionados entre si?

a) filo
b) família
c) género
d) espécie
e) raça

Resposta letra E. Apesar do conceito raça não ser utilizado na taxonomia actual, vale saber que raça equivale a uma subespécie, ou seja, a espécie da espécie. Se n existisse a opção raça, a resposta seria espécie.

04. (FIUBE) O nome científico do leão é Felis leo, do gato é Felis domesticus. Os dois animais pertencem a diferentes:

a) filos
b) famílias
c) ordens
d) espécies
e) reinos
Resposta letra D, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa (rsrsrs).

06. (UNISA) Com base nas regras de nomenclatura, indique a alternativa incorrecta:

a) Homo sapiens sapiens;
b) Trypanosoma Cruzi;
c) Rana esculenta marmorata;
d) Rhea americana americana;
e) Anopheles Nyssurhynchus darlingi.

Resposta letra E, Opa não se assuste com os três nomes, já que apenas falamos lá em cima da nomenclatura binominal, é que às vezes para confundir ela vai vim trinominal, ou seja, com a subespécie descrita. Então teremos: o género, a espécie, e a subespécie. Com apenas o género grafada com maiúscula.
Errata feita por Anne: em relação a letra (b) OBS: Nos casos em que o nome específico se refere a uma pessoa, a inicial pode ser maiúscula ou minúscula. Ex: Trypanosoma cruzi (ou T. Cruzi) — nome dado por Carlos Chagas ao organismo causador da doença de Chagas, em homenagem a Oswaldo Cruz!!!

07. Em termos da classificação de animais e de plantas, o nível correspondente ao filo entre animais corresponde, entre vegetais, a:

a) superfamília
b) família
c) divisão
d) classe
e) ordem
Resposta letra C. Ok, Ok, eu não comentei sobre isso, então lá vai a ordem e a chave das plantas:
Reino – divisão – classe – ordem – família – géneros espécie.
Reino: Plantae (Todas as plantas)
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Género: Hibiscus
Espécie: Hibiscus syriacus
08. (UNIP) A sequência hierárquica das categorias taxonómicas é:

a) filo, classe, ordem, família, género;
b) género, família, ordem, filo, classe;
c) filo, classe, família, ordem, género;
d) classe, filo, género, família, ordem;
e) ordem, classe, filo, género, família.

Resposta letra A, note que eles não colocaram todos os táxons, mas nossa frase serve.
Reino Feito Com Ordem Faz Gerar Esperança.


9. O homem e o gorila pertencem à mesma ordem. São primatas. Pertencem também, obrigatoriamente:

a) à mesma espécie;
b) ao mesmo género;
c) à mesma espécie e ao mesmo género;
d) ao mesmo: reino, filo e classe;
e) ao mesmo reino e à mesma espécie.
Resposta letra D, note que ele falou em ordem, obrigatoriamente e gorila e o homem vão pertencer aos mesmos taxa acima do táxon ordem.

Origem: (com adaptações) http://bioblogpe.blogspot.com/2008/10/taxonomia.html

Por: Fábio Costa

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

[NOTÍCIA] Descoberto animal que faz fotossíntese


  Uma equipa de cientistas norte-americanos da Universidade da Flórida do Sul, descobriu o primeiro animal que consegue realizar a fotossíntese, algo que até agora era exclusivo das plantas. A Elysia chlorotica é uma lesma do mar de cor verde, que habita a costa este dos Estados Unidos e Canadá.
  A lesma era conhecida por “roubar” os genes das algas de que se alimenta, as Vaucheria litorea. Desta forma obtinha os cloroplastos – estruturas de cor verde características de células vegetais que permitem a conversão da luz solar em energia –, armazenando-os nas células que cobrem os seus intestinos. No entanto, os últimos estudos da equipa de cientistas revelam que o molusco marinho desenvolveu as suas capacidades químicas, permitindo-lhe fabricar clorofila – pigmento que captura a luz solar - sem necessitar de roubar aos seus alimentos.
  Os investigadores utilizaram um sofisticado equipamento radioactivo que comprova a produção dos pigmentos fotosintéticos de forma autónoma. Na lesma marinha, os cloroplastos extraídos permanecem activas durante um ano, o que significa que, no caso de uma lesma jovem se alimentar uma vez das algas Elysia chlorotica e tiver acesso à luz solar, não tem necessidade de voltar a comer durante a sua vida.
  De acordo com a equipa de cientistas, durante o estudo, que será publicado na revista ‘Symbiosis’, foram encontrados exemplares da Vaucheria litorea que não se alimentavam há pelo menos cinco meses.

Origem: Luís Murteira Nunes, 13/01/2010, http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=608CEE3B-8C47-478F-A570-438E50757D58&channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021

  Reflexão:
  Diariamente surgem novas provas de que o mundo "vivo" não pára de evoluir e o facto de novas espécies surgirem frequentemente é uma dessas provas de evolução.
  Ainda há pouco tempo coloquei, neste mesmo blogue, a notícia que informava a existência de um peixe com a capacidade de sobreviver a bastantes metros de profundidade no oceano e estou, de novo, a publicar a existência de um novo animal com capacidades desconhecidas pelos cientistas. Esta "nova espécie" era totalmente desconhecida pelo ser humano até então, pois definia-se que as espécies pertencentes ao Reino Animalia seria apenas heterotróficos e nunca autotróficos, o que acontece com este animal.
  Esta descoberta irá trazer um pouco de confusão para os sistemas de classificação dos seres vivos e poderá ser a razão para a modificação de alguns aspectos nas classificações de seres vivos, nomeadamente uma reformulação dos Reinos ou uma simples alteração nas características que definem algum dos reinos.
  É sempre bom encontrar novas espécies pois, só assim, o conhecimento humano pode avançar e novas práticas na ciência podem ser descobertas. Certamente que, se Whitaker estivesse cá hoje, reformularia o seu sistema de classificação de seres vivos para poder incluir este ser vivo num dos reinos da melhor forma possível!

Por: Fábio Costa

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

[NOTÍCIA] Cidades Flutuantes Para o Ano de 2100

  A pensar nos milhares de refugiados que resultarão da inundação das cidades costeiras pela eventual subida do nível do mar no final do século, o arquitecto Vincent Callebaut idealizou um novo conceito de unidade urbana.

  As alterações climatéricas e a previsão de subida das águas do mar irão produzir milhares de refugiados que necessitam de ser realojados. A partir desta previsão, o arquitecto Vincent Callebaut imaginou para 2100 uma unidade urbana pronta a receber 50 000 pessoas.
  Intitulada Lilypad, a cidade será flutuante, funcionará nos oceanos e poderá ser multiplicada as vezes necessárias, uma vez que é auto-suficiente. Se as previsões da ONU se confirmarem, em 2100 o número de refugiados das zonas costeiras inundadas com a subi-da do mar em cerca de um metro poderá chegar aos 250 milhões, pelo que os oceanos poderão ser povoados de cidades flutuantes.
Do ponto de vista da forma, o conceito que suporta Lilypad baseia-se na Victoria régia, um nenúfar gigante que pode ser encontrado na Amazónia e é feito de uma fibra natural extremamente elástica e plástica, que assim permite que flutue na água.
  Com o "objectivo de criar um sistema harmonioso baseada na dupla ser humano/natureza, bem como explorar novos modos de habitar no mar recorrendo a espaços colectivos fluidos e de pro- ximidade, potenciando a inclu-são social e o encontro de todos os cidadãos, nativos da nova cidade ou estrangeiros, novos ou velhos…", o arquitecto belga ampliou a forma desta espécie natural 250 vezes para criar um sistema urbano.
  De facto, a cidade pode ser posicionada em qualquer massa de água do globo e terá conceitos terrestres e aquáticos. Por um lado, será centrada num lago, a partir do qual se organizam três grandes áreas, que correspondem às funções de trabalho, lazer e serviços. Cada uma destas zonas será dotada de uma marina e uma montanha, esta última uma clara alusão ao imaginário da paisagem terrestre.
  Uma rede orgânica de infra-estruturas e vias une as montanhas e dará acesso a habitações e jardins suspensos, também eles organizados de uma forma ondulante e sinuosa. Os materiais de construção idealizados pelo arquitecto são as fibras de poliéster, cobertas por camadas de dióxido de titânio.
  Quanto à produção e consumo de energia, Lilypad será auto-suficiente e não emitirá gases poluentes: assim o lago central terá água doce recolhida das chuvas, e ser-virá de reservatório natural para a água potável. As fontes de energia ali utilizadas serão todas renováveis, como solar térmica e fotovoltaica, energia das marés, eólica, com fitopurificação da água para consumo dos seus habitantes e reciclagem dos resíduos por eles produzidos.
  Para o seu autor, Lilypad é uma "antecipação particular da literatura de Júlio Verne, mas também uma alternativa possível de uma ecopolis multicultural, cujo metabolismo estará em perfeita simbiose com os ciclos da natureza", explica.
  Temos entretanto de esperar 90 anos para a aferição desta ideia simultaneamente utópica e esperançosa.
Para já, existem todos os anos mais de 210 milhões de desalojados no mundo vítimas do clima, a aguardar respostas urgentes.

Origem: 17/01/2010, http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1471906

  Reflexão:
  Esta é uma das primeiras medidas que daqui a alguns anos serão tomadas caso não se consiga vencer o combate ao aquecimento global: a criação de cidades flutuantes.Com a quantidade de pessoas a nível mundial e a progressiva subida do nível médio das águas do mar, as soluções para combater as causas do aquecimento global não irão salvar ninguém, então pensa-se nas soluções para combater as consequências do aquecimento global.
  A ideia é, para já, inútil, uma vez que não há necessidade de criar cidades flutuantes, pois não há um número significativo de pessoas que ficaram sem a sua habitação devido à subida do nível médio de águas do mar.Também não se justificava a construção no momento actual pois ainda há uma série de aspectos que devem ser revistos antes de porem em prática este projecto, entre os quais o melhoramento dos painéis solares, que terão como função fornecer energia à cidade, melhoramento das técnicas de construção, para que esta construção seja o mais rígida possível sem perigo de danos…
  É, sem dúvida, um grande passo para enfrentar o que ainda virá no futuro devido aos acontecimentos do passado e do presente. No entanto, não se justifica que deixemos de combater o aquecimento global, pelo contrário, agora mais que nunca devemos acabar com a sua existência.
Por: Fábio Costa

Darwin e Lamarck

  Darwin

  Charles Robert Darwin nasceu a, 12 de Fevereiro de 1809 e morreu a 19 de Abril de 1882 foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução das espécies e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da selecção natural e sexual. Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859.
  Darwin começou a interessar-se por história natural na universidade enquanto era estudante de Medicina e, posteriormente, Teologia. A sua viagem de cinco anos a bordo da embarcação HMS Beagle e escritos posteriores trouxeram-lhe reconhecimento como geólogo e fama como escritor. As suas observações da natureza levaram-no ao estudo da diversificação das espécies e, em 1838, ao desenvolvimento da teoria da Selecção Natural. Consciente de que outros antes dele tinham sido severamente punidos por sugerir ideias como aquela (as ideias aceites eram fixistas), ele apenas as revelou a amigos próximos e continuou a sua pesquisa tentando antecipar possíveis objecções. Contudo, a informação de que Alfred Russel Wallace tinha desenvolvido uma ideia similar forçou a publicação conjunta das suas teorias em 1858.
  No seu livro de 1859, "A Origem das Espécies" (do original, em inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection), ele introduziu a ideia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de selecção natural. Esta tornou-se a explicação científica dominante para a diversidade de espécies na natureza. Ele ingressou na Royal Society e continuou a sua pesquisa, escrevendo uma série de livros sobre plantas e animais, incluindo a espécie humana.
  Em reconhecimento à importância do seu trabalho, Darwin foi enterrado na Abadia de Westminster, próximo de Charles Lyell, William Herschel e Isaac Newton. Foi uma das cinco pessoas não ligadas à família real inglesa a ter um funeral de Estado no século XIX.

Origem: (texto)http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin, (imagem) http://www.acadciencias.org.br/img/darwin.jpg
  Lamarck

  Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, Chevalier de Lamarck nasceu a 1 de Agosto de 1744 e morreu a 28 de Dezembro de 1829. Foi um naturalista francês que desenvolveu a teoria dos caracteres adquiridos, uma teoria da evolução agora desacreditada. Lamarck personificou as ideias pré-darwinistas sobre a evolução. Foi ele que, de facto, introduziu o termo biologia.
  Originário da baixa nobreza (daí o título de 'chevalier'), Lamarck pertenceu ao exército, interessou-se por história natural e escreveu uma obra de vários volumes sobre a flora da França. Isto chamou a atenção do Conde de Buffon que o indicou para o Museu de História Natural de Paris. Depois de ter trabalhado durante vários anos com plantas, Lamarck foi nomeado curador dos invertebrados (mais um termo introduzido por ele), e começou uma série de conferências públicas. Antes de 1800, ele era um essencialista que acreditava que as espécies eram imutáveis. Mas graças ao seu trabalho sobre os moluscos da Bacia de Paris, ficou convencido da transmutação das espécies ao longo do tempo, e desenvolveu a sua teoria da evolução (apresentada ao público em 1809 na sua Philosophie Zoologique).

Origem: (texto) http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_de_Lamarck, (imagem) http://www.acadciencias.org.br/img/lamarck.jpg

  Reflexão:
  Estes dois naturalistas, Lamarck e Darwin, foram e ainda são extremamente importantes para a ciência que é a Biologia.
  Primeiramente Lamarck, que criado no centro de ideias fixistas e apoiante do fixismo, reconheceu que poderia haver uma origem semelhante para as espécies que estudou, e assim, criou uma “sensação” de mudança, que no seu tempo acabou por inspirar novos naturalistas.
  Seguidamente Darwin conseguiu convencer a sociedade científica de que realmente as espécies evoluem e provêm de um mesmo ancestral comum. Até aos nossos dias a teoria da evolução das espécies de Darwin é utilizada para estudos e novas descobertas, sendo um marco muito importante para a Biologia actual.
  Para sempre vai ficar a marca de ambos estes grandes descobridores, que mudaram a compreensão da vida e dos seres que nos rodeiam e fazem parte da nossa evolução.

Por: Diana Peixoto