Uma tecnologia inovadora desenvolvida pela iSurgical 3D, uma spin-off da Universidade do Minho, venceu, na passada terça-feira, o Prémio de Empreendedorismo Start 2009.
O dispositivo permite fazer próteses cirúrgicas modeladas para correcção do pectus excavatum, uma anomalia congénita caracterizada por uma depressão do esterno e costelas na frente do tórax, com grau de severidade muito variável.
A deformidade é conhecida entre os leigos como “peito escavado”, “tórax escavado”, entre outros, e é considerada mais frequentemente como um problema estético. No entanto, estudos recentes têm mostrado casos nos quais a deformidade prejudica funções cardíacas e respiratórias. O pectus excavatum ocorre com uma incidência que varia entre 1/300 a 1/400 nascimentos, tendo os homens uma taxa três vezes superior à das mulheres.
A correcção cirúrgica que actualmente existe é demorada e deixa muitas vezes na prótese imperfeições que provocam incómodo ao paciente e tornam mais demorado o período de adaptação.
As oportunidades deste novo produto da iSurgical 3D residem essencialmente na diminuição dos tempos de internamento e da intervenção cirúrgica, reduzindo ainda significativamente o custo da cirurgia de correcção, que passará dos actuais cinco mil euros para 1850 euros.
É a terceira vez consecutiva que ideias de negócio originadas na UM são galardoadas com o Prémio de Empreendedorismo Start: a Stemmatters foi a premiada em 2007, e a WeAdapt venceu a edição de 2008.
Origem: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=37509&op=all (27/09/2009)
Reflexão
O uso da tecnologia em favor das descobertas em medicina tem verificado um acréscimo. Esta junção tem levado ao aumento de descoberta das causas das doenças, e tem ajudado na descoberta de cura nas mesmas. Naquelas em que não se verifica a descoberta da cura, encontram-se terapias , que ajudam o paciente a levar uma vida normal.
Para os portadores desta doença,pectus excavatum, chegam notícias de fim da dor e à redução de problemas pulmonares e cardiovasculares.
É com grande entusiasmo e felicidade que saliento o facto de esta “tecnologia inovadora” ter sido desenvolvida por portugueses na Universidade do Minho. Vê-se assim o esforço que estão a ter para ajudar no campo da medicina, e contribuindo mundialmente para o avanço da tecnologia.
Por: Dulce Teixeira