sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

[NOTÍCIA] Nova tecnologia corrige anomalias congénitas

  Uma tecnologia inovadora desenvolvida pela iSurgical 3D, uma spin-off da Universidade do Minho, venceu, na passada terça-feira, o Prémio de Empreendedorismo Start 2009.

  O dispositivo permite fazer próteses cirúrgicas modeladas para correcção do pectus excavatum, uma anomalia congénita caracterizada por uma depressão do esterno e costelas na frente do tórax, com grau de severidade muito variável.
  A deformidade é conhecida entre os leigos como “peito escavado”, “tórax escavado”, entre outros, e é considerada mais frequentemente como um problema estético. No entanto, estudos recentes têm mostrado casos nos quais a deformidade prejudica funções cardíacas e respiratórias. O pectus excavatum ocorre com uma incidência que varia entre 1/300 a 1/400 nascimentos, tendo os homens uma taxa três vezes superior à das mulheres.
  A correcção cirúrgica que actualmente existe é demorada e deixa muitas vezes na prótese imperfeições que provocam incómodo ao paciente e tornam mais demorado o período de adaptação.
  As oportunidades deste novo produto da iSurgical 3D residem essencialmente na diminuição dos tempos de internamento e da intervenção cirúrgica, reduzindo ainda significativamente o custo da cirurgia de correcção, que passará dos actuais cinco mil euros para 1850 euros.
  É a terceira vez consecutiva que ideias de negócio originadas na UM são galardoadas com o Prémio de Empreendedorismo Start: a Stemmatters foi a premiada em 2007, e a WeAdapt venceu a edição de 2008.

Origem: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=37509&op=all (27/09/2009)

  Reflexão
  O uso da tecnologia em favor das descobertas em medicina tem verificado um acréscimo. Esta junção tem levado ao aumento de descoberta das causas das doenças, e tem ajudado na descoberta de cura nas mesmas. Naquelas em que não se verifica a descoberta da cura, encontram-se terapias , que ajudam o paciente a levar uma vida normal.
  Para os portadores desta doença,pectus excavatum, chegam notícias de fim da dor e à redução de problemas pulmonares e cardiovasculares.
  É com grande entusiasmo e felicidade que saliento o facto de esta “tecnologia inovadora” ter sido desenvolvida por portugueses na Universidade do Minho. Vê-se assim o esforço que estão a ter para ajudar no campo da medicina, e contribuindo mundialmente para o avanço da tecnologia.

Por: Dulce Teixeira

[NOTÍCIA] Doença de Huntington: Descoberta da doença pode vir a ser feita precocemente

  A identificação de uma anomalia sanguínea ligada à perda de peso observada na doença de Huntington pode servir para melhor seguir a evolução desta doença neurodegenerativa, segundo um estudo.
  Este estudo "abre as vias para novas abordagens terapêuticas", afirma a equipa de Alexandra Durr, do Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica (Inserm), cujos trabalhos surgem na revista PLoS One, com data de hoje.
  Estes investigadores identificaram uma anomalia plasmática (uma diminuição da aminoácidos, componentes que formam as proteínas) associada à perda de peso nos doentes ainda numa fase precoce da doença.
  A anomalia sanguínea foi também detectada em pessoas portadoras da anomalia genética mas que não apresentavam ainda sinais neurológicos.
  Este parâmetro biológico simples - a diminuição da taxa de aminoácidos (ditos ramificados) cada vez mais evidente ao longo do avanço da doença, medido graças a uma recolha de sangue - poderia permitir "seguir melhor a evolução da doença, quem sabe até detectá-la precocemente", afirmam os investigadores.
  A doença de Huntington é uma doença neurodegenerativa hereditária incurável, que chega a ser fatal.
  Geralmente a doença surge entre os 30 e os 50 anos através de perturbações de comportamento e movimentos anormais, seguidos de perturbações intelectuais e demência.
  O estudo abrangeu um grupo de 32 pacientes num estado precoce da doença e também pessoas portadoras de anomalias genéticas mas que não apresentavam ainda sinais neurológicos (estado da doença chamado de pré-sintomático) e 21 indivíduos saudáveis que serviram como grupo de comparação.

Origem: Jornal de Noticias, http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=702824

  Reflexão:
  A recente descoberta de como as proteínas actuam no ser humano permite descobrir precocemente como evoluiu a doença de Huntington. Esta doença , hereditária e fatal foi descoberta por George Huntington em 1872 , porém só em 1993 foi descoberto o gene causador da doença. Nos dias que correm além de uma análise da incidência da doença a níveis hereditários , com uma análise ao sangue pode-se descobrir precocemente se se é portador da doença. Assim, o doente poderá mais cedo iniciar a medicação que o ajudará a minimizar os sintomas da doença. Contudo , não existe ainda uma cura, o qual se deve ao facto de ser uma doença hereditária.
  Conclui-se que a descoberta de como anomalias de constituintes do corpo humano podem alterar significativamente o comportamento do mesmo.

Por: Dulce Teixeira

domingo, 13 de dezembro de 2009

[Relatório 0] Como extrair e visualizar as moléculas de DNA?

  Nesta actividade laboratorial, obteve-se DNA de um kiwi a partir de alguns processos que nos permitiram chegar ao nosso objectivo.

  Para esta actividade laboratorial, foi indispensável o conhecimento da teoria celular, que indica que todos os seres vivos são constituídos por células.
  Os princípios, que tomaram papel principal na compreensão da actividade e do seu objectivo, são os seguintes: a célula é a unidade básica estrutural e funcional dos seres vivos; todas as células provêm de células pré-existentes; a célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e hereditariedade dos seres vivos; existem dois tipos de células: procariotas e eucariotas, e estas últimas podem ser animais ou vegetais; todas as células possuem ADN; o kiwi é um ser vivo multicelular constituído por células eucarióticas vegetais; é no núcleo das células do kiwi que se encontram as moléculas do ADN; estas encontram-se unidas a proteínas específicas, formando a cromatina; a técnica da extracção do DNA consta fundamentalmente em duas etapas: ruptura das membranas celulares (o detergente da louça, como o solvente de gorduras, destruirão a membrana plasmática formando fosfolípidos) e separação da cromatina dos restantes componentes celulares. O cloreto de sódio tem a função de manter a estabilidade iónica da solução.

  Juntamente com os princípios, é necessário ter conhecimento do significado de alguns conceitos. Tais conceitos são: DNA, fosfolípidos, célula, proteínas, membrana celular, organelos celulares, trituração, filtração, medição, kiwi, cromatina, célula eucariótica e núcleo.
  Após se seguir o procedimento experimental, conseguiu-se obter o DNA do kiwi num tubo de ensaio. Este parecia-se com um novelo de lã suspenso em álcool. Utilizou-se o álcool como substância para se obter o filamento em suspensão pois a molécula de DNA não é solúvel neste composto. Obteve-se 2 filamentos de DNA em 2 tubos de ensaios diferentes a partir de um preparado de kiwi que se fez. Com um dos tubos de ensaio, colocou-se um corante para que houvesse uma melhor distinção do novelo de DNA suspenso na solução.
  No fim da actividade, os objectivos da actividade foram concluídos, a questão-foco foi respondida (“Como extrair e visualizar as moléculas de DNA”) e o problema ficou resolvido, sendo a actividade realizada e concluída com sucesso.
Origem (imagem): http://4.bp.blogspot.com/_yY9w3boJ5h0/Sr0g7fRPNYI/AAAAAAAAACU/OJoWhuVtAwo/s320/Foto0128%5B2%5D.jpg

Por: Fábio Costa

Reprodução assexuada

Reprodução assexuada
Vantagens:
- Assegura a formulação de clones (a mitose é o único agente do processo);

- Como só é necessário um progenitor há poupança de energia;

- Rápida, logo conduz a um desenvolvimento elevado da descendência, que leva a uma rápida dispersão das populações;

- Os descendentes são iguais entre si e aos progenitores, assegurando, assim, a estabilidade genética;

- Podemos escolher o tipo de variedade de plantas que queiramos (suas características) e reproduzi-las em grande quantidade, de um modo rápido e estando as características dos descendentes asseguradas (ponto de vista económico).

Desvantagens:
- Diversidade praticamente inexistente entre os indivíduos da espécie;

- Não favorece a evolução da espécie;

- Difícil adaptação da espécie a mudanças ambientais (perigo para a sobrevivência da espécie).

Vários tipos de reprodução sexuada
Bipartição/ cissiparidade/ divisão binária/ divisão simples - divisão de um ser em dois com idênticas dimensões.


Germulação ou gemiparidade - formação de uma ou mais saliências, os gomos ou gemas, que se desenvolvem e separam, formando novos seres.



 Esporulação - formação de células reprodutoras, os esporos, cada um dos quais pode originar um novo indivíduo.



Fragmentação - separação de fragmentos do corpo, originando cada indivíduo por regeneração.


Partenogénese - formação de novos indivíduos exclusivamente a partir de gâmetas femininos.


Divisão múltipla/ pluripartição/ esquizogonia - o núcleo da célula mãe divide-se dando origem a vários núcleos. Estes rodeiam-se no citoplasma e numa membrana, dando origem às células filhas, que são libertadas aquando o rompimento da membrana da célula mãe.



Multiplicação vegetativa - formação de novos seres a partir do desenvolvimento de certas estruturas vegetativas, como raízes, caules e folhas.

Natural:
- Folhas

- Raízes

- Caules aéreos: estolhos

- Caules subterrâneos: rizoma, tubérculos, bolbos.

 

Artificial:
- Estaca

- Enxertia

- Mergulhia ou alporquia

Estaca - introdução de ramos no solo, a partir dos quais aparecem raízes e gomos que dão origem a uma nova planta.
 

Mergulhia - dobra-se o ramo até enterrá-lo no solo. A parte enterrada cria raízes e origina um nova planta independente.

Enxertia - junção das superfícies de duas plantas diferentes.

- Cavalo – a parte que recebe o enxerto;

- Garfo – a parte que dá o enxerto.

• Enxertia por borbulha;


• Enxertia por encosto;


• Enxertia por garfo.



Origem (imagens):
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http://www.prof2000.pt/users/joseduarte/santana/ficha_cn_1/imag/batata.jpg

http://www.sct.embrapa.br/dctv/2005/img/pulgao2_Paulo_Kurtz.gif

http://img.alibaba.com/photo/200944758/Fiberglass_Vine_stakes_and_rods.jpg

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http://fotos.sapo.pt/38bGVZ7LQEka71WetfLM/

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http://www.ucm.es/info/parasito/Trypanosoma.jpg

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Por: Ana Pires

[NOTÍCIA] “Cooperação entre bactérias pode servir para fins médicos"

  Estudo de portugueses publicado da revista Current Biology

 Biológos portugueses estudaram as relações de cooperação entre bactérias para compreender melhor a ecologia microbiana e perceber como poderão ser manipuladas para fins médicos ou de biotecnologia. As bactérias cooperam por intermédio da produção de proteínas segregadas para o meio ambiente, mas algumas limitam-se a aproveitar o trabalho das outras, agindo como parasitas na comunidade microbiana, segundo um estudo, publicado da revista Current Biology.
  "Isso levanta um problema evolutivo importante, na medida em que as bactérias oportunistas se reproduzem mais e, com o tempo, levam as cooperadoras à extinção", explica o principal autor do trabalho, Eduardo Rocha.
  A questão que se coloca, segundo este investigador do Instituto Pasteur, em Paris, é saber, no contexto de uma comunidade condenada a desaparecer por conter apenas parasitas, como poderá persistir a cooperação.
  Essa cooperação é importante em muitas circunstâncias, como por exemplo na produção de biofilmes que facilitam a resistência aos antibióticos, numa melhor exploração do hospedeiro ou no favorecimento da exclusão de bactérias patogénicas do Homem. Como sublinha Eduardo Rocha, "a cooperação é muito frequente tanto na natureza como entre os microrganismos que habitam o corpo humano, onde são benéficos na sua maioria, mas podem ser também uma importante fonte de virulência".
  Compreender como se mantém ou se perturba essa cooperação, na sua perspectiva, "é essencial perceber a ecologia microbiana e como a manipular para fins médicos ou de biotecnologia". Perturbar essa cooperação através de manipulação genética tanto pode facilitar uma terapia como perturbar interacções positivas entre bactérias benéficas, abrindo a porta a bactérias patogénicas.

Teresa Nogueira
Neste trabalho, de que é primeira autora Teresa Nogueira, investigadora do Centro de Biologia Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, foi usado um modelo matemático que prevê uma cooperação positiva entre bactérias se estas partilharem um gene para o mesmo bem comum, neste caso a produção da proteína segregada.
  Entre os microrganismos com estas características estão os plasmídeos, que são os principais vectores de resistência a antibióticos.
  O modelo parte da análise da presença de genes que codificam para bens comuns em genomas de Escherichia coli, a mais estudada das espécies bacterianas. São as primeiras a colonizar o estômago de bebés e existem entre 100 e 1 000 milhões em cada humano adulto.”

Origem: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=37761&op=all#cont

Reflexão:

  Pouco há a acrescentar quanto ao conteúdo desta matéria, creio que está bem explicada e estruturada. É importante reter que quando falamos em bactérias não estamos a falar de algo maléfico, mas sim com tendência a serem úteis ou não para os organismos hospedeiros.
  Este assunto em causa é ainda bastante fresco e até de difícil interpretação, porém quis publicar esta notícia mesmo para frisar que a ainda se faz ciência em Portugal e por PORTUGUESES. A ciência, em Portugal, está viva e dá provas do seu trabalho.

Por: Ana Pires

[Relatório 3] Como ocorre a reprodução sexuada nas plantas com flor?

  Para esta actividade laboratorial é necessário a seguinte teoria: reprodução sexuada nas plantas angiospérmicas (com flor).

  Os princípios, que vão em seguida ser enumerados, conduzem-nos à teoria apresentada, tendo obviamente tudo mais delineado e concreto. Os princípios são então: os agentes de polinização são o vento e os insectos (os mais dominantes); para que ocorra fecundação tem que existir gâmetas masculinos (anterozóides) e gâmetas femininos (oosferas); nas plantas os órgãos reprodutores são os estames e os carpelos; o carpelo é constituído pelo estigma, estilete e pelo o ovário; o estame é constituído pela antera e pelo o filete; no interior do ovário formam-se os gâmetas femininos, em estruturas pluricelulares chamadas óvulos; no interior de sacos polínicos das anteras são produzidos grãos de pólen; as estruturas reprodutoras permitem o desenvolvimento das sementes.
  Se pretendermos ser mais concretos quanto aos termos que são aplicados e essenciais na actividade temos: reprodução sexuada, carpelo, estame, estigma, estilete, ovário, antera, filete, gametângios, grãos de pólen, flor (neste caso cora de rei), sacos polínicos, planta monóica, angiospérmicas, polinização cruzada, gâmetas, semente, polinização, dióicos.
  Deverá ser seguido o seguinte protocolo para dar resposta à nossa questão foco.
  1º Observou-se a flor que se encontrava no tabuleiro. Efectuou-se um esquema legendado dessa flor.
  2º Cortou-se um estame, observou-se à lupa e fez-se um esquema legendado.
  3º Efectuou-se um corte transversal da antera, observou-se à lupa e fez-se um esquema legendado.
  4º Cortou-se um carpelo e fez-se um esquema legendado.
  5º Fez-se um corte transversal do ovário, observou-se à lupa e fez-se um esquema legendado.
  No final da actividade deverão ser desenhados cinco esquemas: 1ªfig. Flor, 2ª fig. Estame; 3ª fig. Carpelo, 4ª fig. Ovário, 5ª fig. Antera em corte, tudo devidamente legendado e com respectivas ampliações. Neste caso os resultados obtidos foram os seguintes:



Ampliação total = Ampliação objectiva x ampliação ocular

                         = 4 x 10 = 40x

  No final desta actividade podemos tirar algumas ilações tais como: a planta em causa é monóica, logo possui ambos órgãos reprodutores. O órgão feminino (carpelo) é constituído pelo ovário, onde se encontram as oosferas, pelo o estilete que liga o estigma ao ovário e onde circula o gâmeta masculino (que se dirige ao ovário) e pelo o estigma, parte da planta que recebe o gâmeta masculino. A parte masculina da planta é o estame que é constituído pela a antera, onde se localizam os sacos polínicos e pelo o filete que suporta a antera. Sendo que a reprodução se realiza através da fecundação dos gâmetas é necessário que estes se encontrem através da polinização. A fisionomia da planta observada demonstra a existência de tépalas, porque não tem sépalas. Os grãos de pólen estão contidos nos sacos polínicos e os óvulos nos ovários, nesta actividade podemos observar 4 sacos polínicos e 6 óvulos.
  A reprodução neste tipo específico de plantas realiza-se através da polinização cruzada ( transporte de grãos de pólen para os órgãos femininos de outras flores da mesma espécie), uma vez que o estigma se encontra acima das anteras, sendo mais difícil a autofecundação. Quando os gâmetas masculinos entram em contacto com o estigma têm que ser transportados até ao ovário, através de tubos polínicos que se criam no estilete. Estes penetram num óvulo induzindo a fecundação.

Por: Ana Pires