Para esta actividade laboratorial é necessário a seguinte teoria: reprodução sexuada nas plantas angiospérmicas (com flor).
Os princípios, que vão em seguida ser enumerados, conduzem-nos à teoria apresentada, tendo obviamente tudo mais delineado e concreto. Os princípios são então: os agentes de polinização são o vento e os insectos (os mais dominantes); para que ocorra fecundação tem que existir gâmetas masculinos (anterozóides) e gâmetas femininos (oosferas); nas plantas os órgãos reprodutores são os estames e os carpelos; o carpelo é constituído pelo estigma, estilete e pelo o ovário; o estame é constituído pela antera e pelo o filete; no interior do ovário formam-se os gâmetas femininos, em estruturas pluricelulares chamadas óvulos; no interior de sacos polínicos das anteras são produzidos grãos de pólen; as estruturas reprodutoras permitem o desenvolvimento das sementes.
Se pretendermos ser mais concretos quanto aos termos que são aplicados e essenciais na actividade temos: reprodução sexuada, carpelo, estame, estigma, estilete, ovário, antera, filete, gametângios, grãos de pólen, flor (neste caso cora de rei), sacos polínicos, planta monóica, angiospérmicas, polinização cruzada, gâmetas, semente, polinização, dióicos.
Deverá ser seguido o seguinte protocolo para dar resposta à nossa questão foco.
1º Observou-se a flor que se encontrava no tabuleiro. Efectuou-se um esquema legendado dessa flor.
2º Cortou-se um estame, observou-se à lupa e fez-se um esquema legendado.
3º Efectuou-se um corte transversal da antera, observou-se à lupa e fez-se um esquema legendado.
4º Cortou-se um carpelo e fez-se um esquema legendado.
5º Fez-se um corte transversal do ovário, observou-se à lupa e fez-se um esquema legendado.
No final da actividade deverão ser desenhados cinco esquemas: 1ªfig. Flor, 2ª fig. Estame; 3ª fig. Carpelo, 4ª fig. Ovário, 5ª fig. Antera em corte, tudo devidamente legendado e com respectivas ampliações. Neste caso os resultados obtidos foram os seguintes:
Ampliação total = Ampliação objectiva x ampliação ocular
= 4 x 10 = 40x
No final desta actividade podemos tirar algumas ilações tais como: a planta em causa é monóica, logo possui ambos órgãos reprodutores. O órgão feminino (carpelo) é constituído pelo ovário, onde se encontram as oosferas, pelo o estilete que liga o estigma ao ovário e onde circula o gâmeta masculino (que se dirige ao ovário) e pelo o estigma, parte da planta que recebe o gâmeta masculino. A parte masculina da planta é o estame que é constituído pela a antera, onde se localizam os sacos polínicos e pelo o filete que suporta a antera. Sendo que a reprodução se realiza através da fecundação dos gâmetas é necessário que estes se encontrem através da polinização. A fisionomia da planta observada demonstra a existência de tépalas, porque não tem sépalas. Os grãos de pólen estão contidos nos sacos polínicos e os óvulos nos ovários, nesta actividade podemos observar 4 sacos polínicos e 6 óvulos.
A reprodução neste tipo específico de plantas realiza-se através da polinização cruzada ( transporte de grãos de pólen para os órgãos femininos de outras flores da mesma espécie), uma vez que o estigma se encontra acima das anteras, sendo mais difícil a autofecundação. Quando os gâmetas masculinos entram em contacto com o estigma têm que ser transportados até ao ovário, através de tubos polínicos que se criam no estilete. Estes penetram num óvulo induzindo a fecundação.
Por: Ana Pires
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