segunda-feira, 23 de novembro de 2009

[NOTÍCIA] Encontrado peixe raro a 7,6 mil metros de profundidade

  Animais foram fotografados quando nadavam na fossa de Kermadec, perto da costa neo-zelandesa.

  Cientistas fotografaram um peixe raro a 7,6 mil metros de profundidade na costa da Nova Zelândia. É a primeira vez que se vêem peixes vivos em tão grande profundidade no Hemisfério Sul, noticia a BBC.

  Os animais têm uma aparência estranha e coloração rosada e foram fotografados quando nadavam na fossa de Kermadec, uma vala situada no fundo do mar perto da costa neo-zelandesa.
  No ano passado, a mesma equipa de cientistas descobriu a presença de peixes a 7.700 metros, a maior profundidade em que peixes foram filmados até hoje, de acordo com esta equipa. Os peixes foram encontrados na Fossa do Japão, no Oceano Pacífico, ao norte do Equador.

  Estas duas expedições integraram o projecto Hadeep, que tenta alargar o conhecimento sobre a vida nas fossas oceânicas, as regiões mais profundas do mar.

  Os peixes encontrados na fossa perto da Nova Zelândia têm uma aparência muito semelhante à daqueles que foram encontrados no ano passado. Os peixes têm cor rosa pálida, com corpos arredondados e caudas longas. No entanto, tratam-se, na verdade, de espécies diferentes.

  Os peixes da Fossa Kermadec são de uma espécie conhecida como Notoliparis Kermadecensis, enquanto os da Fossa do Japão são da espécie Pseudoliparis Amblystomopsis.

  «O que nos intriga é que cada uma das fossas parece ter sido colonizada por esses peixes, apesar de estarem em hemisférios diferentes», disse o investigador Monty Priede, responsável pelo projecto Hadeep.

  «Presumimos que (evoluíram) a partir de ancestrais semelhantes (que habitavam) regiões mais rasas», afirmou.

  Os peixes foram fotografados com recurso a um mini-submarino com uma câmara, conectado a um barco e controlado a partir da superfície.

Origem: Redacção, 13 de Novembro de 2009, http://diario.iol.pt/ambiente/peixe-ambiente-fossa-mar-tvi24-peixes/1103025-4070.html/

Reflexão:
  
  Após 4,6 mil milhões de anos do "nascer" do Planeta Terra ainda se encontram novas espécies. Desta vez foi um peixe raro a 7,6 mil metros de profundidade no Oceano Pacífico, o maior oceano da Terra.
  Esta é apenas mais uma prova de que, na Terra, a vida está em constante evolução, evolução esta que, na maior parte dos casos, o Homem não acompanha de perto. Prova disso é este peixe que, sem o conhecimento do Homem, conseguiu certamente passar várias gerações despercebido.
  A notícia que apresento hoje também expande o conhecimento do Homem acerca da capacidade dos peixes sobreviverem em áreas tão profundas no Hemisfério Sul. Tal como noticiado, "É a primeira vez que se vêem peixes vivos em tão grande profundidade no Hemisfério Sul, noticia a BBC.".
  É apenas mais um passo para o Homem na descoberta do mundo onde vive, mundo em que a variabilidade genética é tão vasta que a quantidade de seres existentes é na ordem dos milhares e, mesmo assim, ainda falta conhecer muitas mais espécies que "passam ao lado" do ser humano.

Por: Fábio Costa

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