domingo, 30 de maio de 2010

[NOTÍCIA] Cratera gigante descoberta no Congo

Estudo revela que terá sido provocada pelo impacto de um meteorito há 145 milhões de anos

  Uma cratera gigante foi identificada em Wembo Nyama, no Congo. Devido à desflorestação ocorrida nos últimos anos, o «buraco» com 46 quilómetros de largura tornou-se visível.
  A equipa italiana de cientistas da Universidade de Pádua, que realizou o estudo, afirma que se trata de uma cratera provocada pelo impacto de um asteróide com dois quilómetros de largura, há 145 milhões de anos.
  O estudo, apresentado por Giovanni Monegato na conferência de Ciência Lunar e Planetária, que decorreu a semana passada em Woodlands, Texas, explica que a forma da cratera ficou destacada pela desflorestação e por o rio Uniam um afluente do Lomani, correr à sua volta.
  A parte central do círculo é irregular e tem 550 metros de altitude. Esta zona eleva-se mais 60 metros acima da depressão por onde circula o rio, o que acontece normalmente em crateras criadas por impacto.
As bordas da cratera não se encontram bem definidas o que pode explicar-se, segundo os especialistas, pelo desgaste e a erosão que acontece num clima tropical.
  A investigação sobre a cratera vai continuar. A equipa vai examinar as rochas para encontrar pistas que confirmem de forma definitiva que se trata de uma cratera provocada pelo impacto de um meteorito.
  Uma das formas de o provar será a análise do quartzo, um mineral que fica deformado quando pressionado por uma força massiva.”

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40522&op=all#cont

  Reflexão:
  Uma notícia para relembrar à sociedade que somos frágeis, que nunca se sabe se seremos “atacados” por um asteróide (bem há satélites e tecnologia espacial deduzo, então, que devemos pelo menos saber com alguns meses de antecedência).
  É uma boa oportunidade de estudo estas crateras, poderemos vir a descobrir mais informações sobre o universo e dos seus constituintes.
  Creio é que deverá haver mais crateras destas em zonas da terra pouco habitadas ou mesmo desabitadas, por exemplo na Amazónia.

Por: Ana Pires

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